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Tanto o governo do país, quanto a província de Aichi, pretendem iniciar a aplicação da dose de reforço na mesma época. Porém, até lá é preciso se cuidar.
Imagem ilustrativa de vacina da Pfizer (Flickr)
Hideaki Omura, o governador da província de Aichi, informou na terça-feira (19), que pretende implementar a dose de reforço da vacina contra o novo coronavírus em dezembro.
A província receberá 201.240 doses da farmacêutica norte-americana Pfizer, as quais serão enviadas pelo país, em novembro. Dará prioridade às equipes médicas.
Os cupons para a vacinação começarão a ser expedidos pelas prefeituras locais. A terceira dose será aplicada para esse pessoal após 8 meses da inoculação da segunda dose.
O MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar informou no mesmo dia que pretende começar a inoculação da dose de reforço no mesmo mês.
O professor Yukio Osawa, da Universidade de Tóquio, que está analisando através da IA-inteligência artificial a nova onda para o governo, considera que a vacinação de reforço após 8 meses será tardia.
Embora o cenário atual reflita a eficácia da inoculação das duas doses, depois de 6 meses, o corpo já perde a imunidade contra a Covid-19. Por isso, a sexta onda deverá acontecer no início do próximo ano, estimou o pesquisador.
“Se pudéssemos aplicar a dose de reforço 4 meses depois da segunda, o resultado seria bem diferente”, analisou Osawa.
Segundo ele, “se o médico da família pudesse examinar a situação dos anticorpos de cada paciente para decidir o momento da vacinação, o efeito de prevenir a propagação da infecção seria grande”.
Fontes: ANN e Nagoya TV
