A Rússia foi acusada na segunda-feira (11) de usar um espião integrado no Reino Unido para roubar a vacina da Oxford- AstraZeneca para que Vladmir Putin pudesse criar sua suspeitamente similar Sputnik V e ganhar a corrida para produzir o primeiro imunizante do mundo eficaz contra a Covid-19.
Fontes de segurança têm evidência de que um espião de Moscou foi fisicamente capaz de pegar a fórmula secreta – mas não está claro se foi um documento do laboratório gigante da farmacêutica, ou um frasco do medicamento finalizado que então foi levado à Rússia para análise.
O ministro do Interior britânico, Damian Hinds, disse que não poderia comentar sobre o caso, mas não o negou, e disse: “É justo assumir que certamente há estados estrangeiros que de forma constante gostariam de ter em suas mãos informação sensível, incluindo segredos comerciais e científicos e propriedade intelectual”.
Espiões do MI5 britânico já disseram que hackers russos tentaram várias vezes realizar ciberataques na Universidade de Oxford com início em março de 2020 – cerca de 1 mês após cientistas britânicos terem anunciado o início do desenvolvimento de uma vacina.
Em abril do ano passado, a Oxford-AstraZeneca anunciaram que estavam iniciando ensaios clínicos em humanos, mas no mês seguinte Moscou disse que eles haviam inventado sua própria vacina e em meados de agosto Vladmir Putin fez um discurso transmitido pela TV ao povo russo dizendo que o país havia conquistado a corrida global para criar o primeiro imunizante contra Covid-19.
Posteriormente emergiu que a vacina Sputnik V funciona similarmente à da AstraZeneca. Ambas são vacinas de vetor viral, o que significa que as duas usam um outro vírus latente para transportar o agente imune que então destrói o coronavírus.
A cronologia de eventos sugere que Moscou poderia ter levado a fórmula durante os primeiros ensaios com humanos no Reino Unido.
Fonte: Daily Mail