Consumo de bebidas alcoólicas aumenta no Japão

Veja quais são as províncias onde os residentes mais gastam com as bebidas alcoólicas e também quais são as mais consumidas.

Tomando cerveja sozinho em casa (Flickr)

Com a pandemia do novo coronavírus, no Japão também as pessoas se contiveram para sair à noite a fim de beber, mas o consumo aumentou. Isso porque passaram a tomar mais bebidas alcoólicas em casa.

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De acordo com a Pesquisa Doméstica do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações, em 2020, o consumo médio nacional de bebidas com álcool foi de 3,7 mil ienes por mês e 44,4 mil ienes por ano, por pessoa que bebe. Por outro lado, para comer fora gastou-se em média 9.587 ienes por mês e 115.044 ienes por ano.

Em 2019, antes da pandemia, a mesma pesquisa mostra que a quantidade de bebidas com álcool consumida foi de 3.184 ienes por mês e 38.208 ienes por ano. Para comer fora gastava-se mais, 12.726 ienes por mês e 152.712 ienes por ano.  

10 províncias onde o povo mais gasta

Pode ser mera coincidência, mas as top 3 províncias onde as pessoas mais gastam com bebidas alcoólicas são as do norte, onde o outono-inverno é rigoroso. Veja o ranking das 10 que mais gastam.

  1. Hokkaido: 63.985 ienes
  2. Aomori: 61.275 ienes
  3. Akita: 59.331 ienes
  4. Kanagawa: 57.969 ienes
  5. Niigata: 54.684 ienes
  6. Toyama: 52.967 ienes
  7. Osaka: 52.830 ienes
  8. Tóquio: 52.556 ienes
  9. Nara: 51.582 ienes
  10. Yamanashi: 51.499 ienes

Por outro lado, as províncias onde as pessoas menos gastam são Wakayama, com 30 mil ienes; seguida de Ibaraki, Mie, Okayama e Nagasaki. Como se vê, as pessoas de Wakayama gastam menos da metade das de Hokkaido.

Tipos de bebidas preferidas

Cerveja (MaxPixel), vinho (Wikimedia) e sake (Pixabay)

A bebida mais consumida é a cerveja, especialmente em Hokkaido, onde a média anual de gastos é de ¥18.269. Depois, são as províncias de Akita, Osaka, Shiga e Kanagawa.

Por falar em Hokkaido, há uma fábrica de uma grande cervejaria, onde se pode saborear essa bebida feita na hora, para acompanhar o famoso Genghis Khan. É popular não só entre os turistas, mas também entre os locais. Não é de se admirar que o consumo de cerveja seja o mais alto no Japão.

A segunda mais consumida é um tipo de cerveja chamada happoshu, porque tem baixo teor de malte e mais barata. No topo do ranking está Kochi, onde se gasta em média ¥18.645. É seguida por Osaka, Aomori, Tottori e Hokkaido.

Em relação ao sake (vinho de arroz) e as top são as que produzem arroz, claro: média de ¥11.221 em Akita, seguida por Niigata, Fukushima, Toyama e Miyagi. 

Por outro lado, as top do consumo de shochu, bebida destilada, são as de Kyushu. Miyazaki lidera com média de ¥13.885, seguida de Kagoshima, Kumamoto e Oita.  

O consumo de vinho é mais baixo, com média de ¥9.135 em Tóquio, seguida de Yamanashi, Nara, Saitama e Chiba. Yamanashi, famosa pela produção de vinho no Japão, ainda não conseguiu ultrapassar Tóquio no consumo.  

Em relação ao whisky, o maior consumo é em Hokkaido, com média de 18.269 ienes. É seguido de Aomori, Yamanashi, Kanagawa e Mie.

Fonte: Gentosha

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Em retribuição à cidade natal de Kanagawa, homem doa 1 bilhão de ienes

Publicado em 22 de novembro de 2021, em Sociedade

A doação foi feita com a condição que seja destinada a jovens de famílias monoparentais que queiram estudar na universidade mas têm dificuldades.

Imagem meramente ilustrativa de formanda na universidade (PxFuel)

A prefeitura da cidade de Zushi (Kanagawa) informou que um ex-empresário japonês, 渡辺利三, 72 anos, residente nos Estados Unidos, fez uma doação de 1 bilhão de ienes, em retribuição à sua cidade natal. 

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A condição é de que essa quantia seja aplicada a bolsas de estudo para os jovens que visam se tornar um líder globalizado e também os das famílias monoparentais que queiram cursar uma universidade mas não têm recursos financeiros e sem a necessidade de reembolsar para a cidade. 

Segundo a prefeitura, quando esse empreendedor já aposentado era criança seu pai faleceu. Para poder fazer o curso na Universidade Keio, uma das mais famosas do país, se beneficiou de uma bolsa de estudos da cidade.

Mora no Estados Unidos, mas nunca se esqueceu da cidade natal

Depois de formado, ingressou em uma empresa estrangeira, e mais tarde, criou a sua própria de educação e consultoria empresarial, com a qual fez sucesso.

Em retribuição ao benefício na ocasião, e por ter conseguido se formar graças a isso e com base na sua própria experiência, aos 57 anos criou uma fundação educacional nos nos Estados Unidos e na Islândia para dar suporte aos jovens que estudam no exterior.

No começo deste ano manifestou seu desejo à prefeitura da sua cidade natal, a qual estabeleceu uma fundação para gestão desse montante de doação. O oferecimento das bolsas de estudo começará no próximo ano fiscal.

Fontes: Asahi e NHK

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