O Japão endurecerá medidas de quarentena para pessoas que chegam de seis países africanos, após uma nova variante do coronavírus ter sido detectada na África do Sul.
O secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, anunciou na sexta-feira (26) medidas para pessoas da África do Sul, Essuatíni, Zimbábue, Namíbia, Botsuana e Lesoto.
Matsuno disse que com início neste sábado (27), pessoas desses países terão que ficar em acomodações designadas pelo governo por 10 dias após entrarem no Japão.
Ele disse aos repórteres que a nova variante pode estar se espalhando principalmente na África do Sul, e há relatos de que essa cepa é mais infecciosa e vacinas existentes podem ser menos eficazes contra ela.
Matsuno disse que o governo decidiu designar a variante como uma que requer respostas especiais.
Ele também disse que a chave para a gestão de crise é assumir o cenário de pior caso, acrescentando que o governo responderá proativamente se a variante se espalhar.
Atualização (28 de novembro)
Japão endurece regras de entrada para mais 3 nações africanas
O Japão adicionará Moçambique, Malawi e Zâmbia a sua lista se nações sujeitas a entradas mais rigorosas a partir de domingo (28) após a descoberta de uma nova variante do coronavírus na África do Sul, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida.
Kishida disse aos repórteres no sábado (27) que quer garantir que “medidas de controle de fronteiras sejam firmemente implementadas”, um dia após o país ter começado a exigir que viajantes que estiveram recentemente em Botsuana, Essuatíni, África do Sul ou Zimbábue passem 10 dias em uma instalação designada pelo governo após a chegada.
Durante os 10 dias, viajantes dos países designados devem fazer um teste no 3º, 6º e 10º dia após suas chegadas.
A Organização Mundial da Saúde disse na sexta-feira (26) que a cepa de coronavírus detectada na África do Sul é uma “variante de preocupação” altamente transmissível e chamou-a de “Omicron”.
Fonte: NHK