Covid-19: Coreia do Sul registra mais de 7 mil casos diários pela 1ª vez

O governo está enfrentando dificuldades para reforçar o sistema médico do país em meio à propagação da variante ômicron.

Estação de Seul quase vazia (banco de imagens)

Casos diários de coronavírus na Coreia do Sul passaram de 7 mil pela primeira vez. O governo está enfrentando dificuldades para reforçar o sistema médico do país em meio à propagação da variante ômicron.

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Autoridades da saúde da Coreia do Sul reportaram que o número de novas infecções por coronavírus no país situou-se a 7.175 na terça-feira (7), sendo 1,8 mil a mais do que o recorde anterior registrado na sexta-feira (3).

As autoridades acrescentaram que 840 pacientes estão em condição de saúde grave ou crítica, também um novo recorde, indicando que mais de 80% dos leitos reservados para pacientes gravemente doentes na área da grande Seul estão ocupados.

O país confirmou 38 casos da variante ômicron até agora. Esse número inclui infecções entre aqueles que participaram de um evento em uma igreja em Incheon, que fica perto de Seul.

O governo relaxou algumas restrições do coronavírus em novembro, permitindo que restaurantes retomassem os horários de funcionamento normais. Mas na segunda-feira (6) ele endureceu parcialmente as restrições face ao aumento de infecções, impondo um limite no número de participantes em reuniões privadas.

O primeiro-ministro Kim Boo-kyum disse nesta quarta-feira (8) que o governo está enfrentando dificuldades em acompanhar o ritmo de novas infecções, mesmo com o acréscimo de leitos hospitalares.

Ele enfatizou que tem a intenção de fortalecer o sistema médico do país e fornecer assistência para aqueles que estão se recuperando em casa.

Fonte: NHK

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Aumento de países com confirmação da ômicron: 52 incluindo Japão

Publicado em 8 de dezembro de 2021, em Sociedade

Essa cepa do coronavírus, considerada com potencial de disseminação em larga escala, já foi confirmada em mais países do Planeta. Leia relato de quem se infectou.

Imagem ilustrativa do coronavírus (Pixabay)

A nova cepa do coronavírus chamada de ômicron, encontrada na África do Sul em novembro, se espalhou rapidamente por outros países do mundo, incluindo o Japão e o Brasil.

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Há relatos no exterior, de que as pessoas infectadas por essa variante são em parte assintomáticas e outras desenvolvem sintomas considerados leves.

O professor associado Masahiro Ono, que estuda a Covid-19 em uma universidade de prestígio em Londres, aponta que a razão pela qual muitos jovens estão infectados e poucos ficaram gravemente doentes.

Originalmente, a África do Sul é um país com uma idade média mais nova e começou a se espalhar rapidamente para os jovens, então, neste ponto, ainda é difícil avaliar os sintomas e agravos.

Como os idosos não têm idade avançada naquele país, ainda fica difícil fazer a avaliação em relação a essa faixa etária, explica.

Relatos de um médico

Um médico, de 69 anos, devidamente inoculado com 3 doses da vacina, do Sheba Medical Center, de Israel, deu seu depoimento para a FNN. “Fui o terceiro caso aqui em Israel e estou me sentindo muito bem”, disse.

Relata que foi a uma conferência em Londres, no mês passado. Dentro do carro ficou uma hora sem máscara, em companhia de um colega, o qual, mais tarde, soube que testou positivo.

Depois que voltou ao seu país, teve resultado positivo para a covid e, após a análise soube que era da variante ômicron.

Tive só dor de garganta. Se meu colega não tivesse testado positivo, não saberia que estava infectado”, disse. Explicou que nem passou por consulta pois se curou sem fazer nada.

Em contrapartida, o seu colega, de 45 anos, teve sintomas mais fortes, com febre de 38,5ºC, forte dor de garganta e dores musculares que o mantiveram na cama. Não necessitou de oxigênio e sarou 6 dias depois.

Esse médico recomenda continuar usando máscara e também a vacinação, além dos demais cuidados como evitar locais cheios ou aglomerações e as práticas de higienização.

Países com confirmação da ômicron

193 países do mundo (Wikimedia)

Segundo o levantamento da NHK, fechado às 15h de quarta-feira (8), a variante com alta infectividade foi confirmada em 52 países.

  • Ásia: Japão, Hong Kong, Coreia do Sul, Índia, Cingapura, Malásia, Sri Lanka, Tailândia, Nepal e Ilhas Maldivas
  • Oceania: Austrália e Fiji 
  • América do Norte: EUA e Canadá
  • América Latina: Brasil, México, Chile e Argentina
  • Europa: Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Holanda, Bélgica, Dinamarca, República Tcheca, Áustria, Suécia, Finlândia, Noruega, Espanha, Portugal, Suíça, Irlanda, Grécia, Islândia, Romênia, Rússia, Croácia e Estônia
  • Oriente Médio: Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos
  • África: África do Sul, Botsuana, Nigéria, Gana, Zimbábue, Tunísia, Zâmbia, Uganda e Senegal
Fontes: NHK e FNN

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