O secretário-chefe de gabinete do Japão, Hirokazu Matsuno, disse em uma entrevista coletiva, na quarta-feira (1.º), que como reforço das medidas das fronteiras, em princípio, os estrangeiros dos 10 países africanos, com status de residência no Japão, terão a entrada recusada mesmo com re-entry.
Os 10 países alvo são Angola, Eswatini, Zâmbia, Zimbabwe, Namíbia, Botswana, Malawi, África do Sul, Moçambique e Lesoto.
Os japoneses que retornam desses países alvo terão que fazer quarentena de 10 dias.
O governo japonês está com uma medida restritiva a partir de 30 de novembro, até 30 de dezembro, para evitar a entrada de passageiros infectados pela variante do coronavírus, a ômicron.
A permissão de reentrada das pessoas desses 10 países só será concedida no caso de circunstâncias especiais, afirmou Matsuno.
Mais países na lista
Na terça-feira (30) foi confirmado o primeiro caso de infecção pela variante ômicron no resultado do teste PCR de um diplomata namibiano, fator decisivo para o fortalecimento das medidas das fronteiras. A nova regra será implementada a partir de 0h de quinta-feira (2).
Além disso, a partir de quinta-feira, o governo acrescentará 4 países – Suécia, Espanha, Nigéria e Portugal – à lista dos que requerem atenção com relação à cepa ômicron. Os passageiros provenientes desses países terão que aguardar 3 dias na instalação designada pela Quarentena do aeroporto.
Para saber sobre os passageiros com re-entry do Brasil e demais países da América do Sul toque aqui.
Fontes: Chunichi e Yomiuri