Na sexta-feira (17) há confirmação de 1 testado positivo para o novo coronavírus na província de Okinawa. No entanto, em uma das bases americanas ocorreu um cluster de infecção.
Soube-se que 1 pessoa que vive na província teve confirmação da infecção pelo novo coronavírus com a variante ômicron. É um japonês que trabalha na base americana do Corpo de Fuzileiros Navais, chamada Camp Hansen, em Kin.
Cluster em grande escala
Segundo informações da mídia local, foi confirmado um cluster com pelo menos 100 militares e pessoas relacionadas à essa base americana, porque no começo da semana foram 30 e na sexta-feira cerca de 70.
De acordo com o Okinawa Times, o Camp Hansen elevou o nível de alerta de Alfa para Bravo, o terceiro de cima para baixo, da HPCON-Health Protection Condition ou Condição da Proteção da Saúde, na tradução livre.
“Os membros estão sob comportamento restrito e não têm contato com residentes locais fora da base. Todos os testados positivos estão em quarentena“, declarou um representante da base. “Estamos realizando testes ativamente para prevenir a propagação da infecção e rastreando contatos próximos”, acrescentou.
Não há informação detalhada de quantos militares chegaram nessa base e tampouco se saíram para a ilha após a chegada.
Teste PCR gratuito para quem teve contato próximo
O governador Denny Tamaki disse em coletiva de imprensa, às 18h de sexta-feira que foi confirmada a variante ômicron em um homem testado positivo no dia 14, na faixa dos 50 anos, o qual trabalha no Camp Hansen e mora em Uruma. Ainda não se sabe se está relacionado com o cluster em grande escala.
Tamaki pediu à população que evite sair em grupos grandes nos restaurantes e os que tiveram contato com os militares e funcionários do Camp Hansen podem fazer teste PCR gratuito, no estilo drive thru, a partir de sábado. Mas, alerta para não fazer discriminação.
Fontes: Okinawa Times, FNN e Ryukyu Shimpo