A gigante farmacêutica dos EUA, a Pfizer, disse na terça-feira (14) que seu antiviral experimental contra Covid-19 mostrou cerca de 90% de eficácia em prevenir hospitalização ou morte em pacientes de alto risco, citando resultados de estudos finais.
O comprimido, chamado Paxlovid, está sob desenvolvimento para ser prescrito no primeiro sinal de infecção ou o primeiro conhecimento da exposição, potencialmente ajudando pacientes a evitarem doença grave, de acordo com a Pfizer.
A companhia já está buscando autorização de uso de emergência do tratamento de reguladoras nos EUA.
A mais recente análise de um ensaio clínico envolvendo mais de 2,2 mil adultos mostrou uma redução de 89% em hospitalizações e mortes relacionadas à Covid-19 comparado com o grupo de placebo, com pacientes tratados dentro de 3 dias do desenvolvimento dos sintomas.
Cinco de 697 pacientes que receberam o Paxlovid foram hospitalizados ao longo de 4 semanas, sem mortes. Enquanto isso, 44 de 682 que receberam placebo foram internados, com 9 mortes.
O resultado foi consistente com análise provisória, disse a companhia.
Citando que variantes emergentes como a ômicron exacerbaram a necessidade para opções de tratamento acessíveis da Covid-19, o presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse em uma coletiva de imprensa que, “se (o Paxlovid) for autorizado ou aprovado, esse tratamento em potencial poderá ser uma ferramenta fundamental para ajudar a combater a pandemia”.
O Paxlovid é designado para prevenir replicação viral, de acordo com a companhia. Se aprovado, ele será administrado como um conjunto de 3 comprimidos, tomado duas vezes ao dia por 5 dias.
Fonte: News and Culture