A nova variante ômicron do coronavírus agora se tornou dominante na África do Sul e está conduzindo a um aumento acentuado em novas infecções, disseram autoridades da saúde.
Cerca de 11,5 mil novas infecções por Covid-19 foram registradas nos números diários mais recentes.
É um aumento acentuado sobre os 8,5 mil casos confirmados no dia anterior.
Em contraste, infecções diárias estavam variando entre 200 e 300 em meados de novembro, disse um importante cientista sul-africano à rede BBC.
A ômicron foi detectada em pelo menos 26 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS.
Aqueles que já foram infectados por outras variantes do coronavírus não parecem estar protegidos contra a ômicron, mas ainda acredita-se que vacinas protejam contra doença grave, de acordo com cientistas importantes do órgão de saúde global e do Instituto para Doenças Comunicáveis do Instituto Nacional da África do Sul (NICD).
O quadro inteiro na África do Sul não se tornará claro até “as pessoas ficarem tão doentes que precisarão ir ao hospital”, o que geralmente é de “3 a 4 semanas depois”, diz o professor Salim Abdool Kalim da Força-Tarefa para Coronavírus da África.
“Mas o feedback que estamos recebendo é que não há bandeiras vermelhas realmente– não estamos vendo algo dramaticamente diferente, o que estamos vendo é o que estamos acostumados a ver”, disse ele ao programa Newsday da BBC.
A África do Sul foi o primeiro país a reportar sobre a nova variante altamente mutante. O NICD diz que mais de 70% de todos os genomas do vírus que ela sequenciou no mês passado foram da nova cepa.
Fonte: BBC