Houve um aumento acentuado em casos reportados da variante ômicron do coronavírus em crianças e jovens no Japão e no exterior.
Embora os sintomas sejam menos severos, especialistas alertam que a ômicron deve ser levada mais a sério.
De acordo com a Academia Pediátrica Americana, o número de crianças de 14 a 20 anos – a definição de crianças varia pelos estados – infectadas nos EUA aumentou 69%, para cerca de 980 mil, no período de 7 dias entre 7 e 13 de janeiro em comparação à semana anterior.
No Reino Unido, o número de novas internações de crianças com idade igual ou inferior a 5 anos ultrapassou 30 por dia no início deste mês, cerca do triplo do número no fim do ano.
O número de casos entre jovens com idade igual ou inferior a 19 anos foi de 2.296 em Tóquio no domingo (23), alta de 287 vezes a partir de 8 em 1º de janeiro.
A ômicron parece causar casos menos severos em crianças, assim como em adultos. Experimentos em animais mostram que ela tem maior probabilidade de afetar o nariz e garganta e menor possibilidade os pulmões em comparação com a delta.
Em casos raros, crianças com sintomas severos similares àqueles da doença de Kawasaki foram reportadas de 2 a 6 semanas após infecção pelo coronavírus nos EUA e Europa, embora a frequência de tais sintomas com a ômicron ainda seja desconhecida.
Fonte: Yomiuri