A China voltou a fazer testes anais para detectar covid-19 em uma tentativa de impedir a propagação da variante ômicron, apenas a poucos dias do início das Olimpíadas de Inverno de Pequim.
Pelo menos 27 pessoas foram submetidas aos controversos testes anais em um prédio de apartamentos em Pequim, onde uma mulher de 26 anos havia contraído a ômicron, o primeiro caso reportado da variante na cidade, de acordo com o jornal Beijing News.
No teste anal, um cotonete esterilizado é inserido até 5 cm no reto e depois ele é girado várias vezes. A análise é feita em laboratório.
A área residencial do distrito de Haidian onde a pessoa com confirmação da ômicron vive, foi isolada, enquanto testes – incluindo os anais – são conduzidos.
Testes anais para detectar covid-19 são usados na China desde 2020, mas se tornaram predominante em Pequim no mês de janeiro de 2021 após um menino de 9 anos ter testado positivo para o vírus.
A China espalhou controversa em março do ano passado quando ela expandiu o uso de testes para qualquer viajante estrangeiro entrando em Pequim.
Os EUA, Japão, Coreia do Sul e Alemanha levantaram preocupações sobre os testes, embora a China tenha negado afirmações de que ele era exigido para diplomatas dos EUA.
Médicos disseram à mídia estatal que os testes podem prevenir que as infecções passem despercebidas porque traços da doença são detectáveis no ânus por mais tempo do que no trato respiratório.
Fonte: Daily Mail