Hong Kong vai sacrificar cerca de 2 mil hamsters e outros animais de pequeno porte após um funcionário de uma pet shop e vários roedores terem testado positivo para coronavírus, enquanto a cidade prossegue com uma estratégia zero-covid inflexível após dois anos na pandemia.
O anúncio feito pelo governo de Hong Kong se deparou com a indignação na terça-feira (18) de donos de pets e defensores dos direitos dos animais, com várias petições online pedindo às autoridades que reconsiderem.
Isso ocorre após um novo cluster ligado à pet shop Little Boss, onde um funcionário de 23 anos testou positivo para a variante delta na segunda-feira (17). Um cliente que visitou a loja e interagiu com o trabalhador também testou positivo.
Após investigarem a pet shop, autoridades disseram na terça-feira que preliminarmente 11 hamsters haviam testado positivo para covid-19, aumentando preocupações em torno da possibilidade de transmissão de animal para humano.
Geralmente, autoridades da saúde internacionais dizem que o risco de transmissão de animais para humanos é possível, porém baixo.
Na terça-feira, autoridades levaram todos os animais de pequeno porte da loja, incluindo hamsters, coelhos, porquinhos da índia e chinchilas, para serem testados e abatidos – independentemente dos resultados – citando perigo de saúde ao público.
Todas as pet shops que vendem hamsters na cidade foram ordenadas a entregarem os animais para serem abatidos, com ordens similares a qualquer um que tenha comprado um roedor antes do Natal, com início em 22 de dezembro.
Fonte: CNN