Quinta-feira: maior número de óbitos desta epidemia e 95 mil novos casos

Embora o total tenha sido inferior ao do pico, há províncias com números elevados. Fukui teve recorde de novos casos.

SARS-CoV-2 (CDC)

Até as 19h de quinta-feira (17) o Japão teve 95.262 testados positivo para o coronavírus e o pior número de mortes de pacientes com covid desta epidemia, com total de 271. Foram 54 em Osaka, 35 em Kanagawa, 24 em Tóquio e em Aichi, 21 em Hyogo, 18 em Fukuoka, 15 em Chiba, entre outras províncias. 

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O governo informou em pronunciamento que 31 províncias continuarão sob as medidas prioritárias até 6 de março, pois os números de novos casos continuam elevados, como em Tóquio, Osaka, Kanagawa, Aichi, Saitama, Chiba, Hokkaido, Fukuoka, Hyogo e outras. 

Tóquio teve 17.864 e os primeiros casos de transmissão comunitária da stealth omicron, foram 13.912 em Osaka, 8.025 em Kanagawa, 5.569 em Saitama, 5.744 em Chiba e 4.824 em Hyogo.

Shiga teve 915 na quinta-feira passada e nesta foram 1.262, sendo 313 em Otsu, 206 em Kusatsu, 27 em Nagahama, entre outras. 

Fukui teve recorde com 325 testados positivo, sendo 104 na capital homônima, 17 em Echizen, 27 em Sakai, 22 em Tsuruga, entre outras.

Na região Tokai foram 852 em Mie, com aumento em relação à quinta-feira passada, sendo 126 em Yokkaichi. Foram 1.140 em Gifu, também com aumento, sendo 231 na capital homônima. Em Shizuoka foram 1.231, sendo 333 na capital homônima e 279 em Hamamatsu. Em Aichi foram 6.385, sendo 1.925 em Nagoia, 319 em Toyohashi, 303 em Toyota, 349 em Okazaki, 406 em Ichinomiya e 3.083 em outras cidades.   

São 948.959 pacientes em tratamento.

Em contrapartida, 3.286.432 pessoas se recuperaram da covid.

REGIÃO PROVÍNCIA TOTAL
Hokkaido 3.682
Tohoku Aomori 455
Iwate 277
Miyagi 906
Akita 201
Yamagata 257
Fukushima 374
Kanto Ibaraki 1.513
Tochigi 915
Gunma 879
Saitama 5.569
Chiba 5.744
Tóquio 17.864
Kanagawa 8.025
Hokuriku Niigata 550
Toyama 517
Ishikawa 518
Fukui 325
Koshin Yamanashi 396
Nagano 510
Tokai Gifu 1.140
Shizuoka 1.721
Aichi 6.385
Mie 852
Kinki Shiga 1.262
Quioto 2.696
Osaka 13.912
Hyogo 4.824
Nara 1.153
Wakayama 498
Chugoku Tottori 138
Shimane 66
Okayama 888
Hiroshima 896
Yamaguchi 313
Shikoku Tokushima 248
Kagawa 408
Ehime 279
Kochi 271
Kyushu Fukuoka 4.332
Saga 453
Nagasaki 362
Kumamoto 676
Oita 378
Miyazaki 269
Kagoshima 598
Okinawa 702
Aeroportos 65
TOTAL GERAL 95.262
Fontes: News Digest, Fukui Shimbun, CTV, SUT TV e NHK

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Japão relaxa medidas de fronteira e também permite entrada de 5 mil passageiros por dia

Publicado em 17 de fevereiro de 2022, em Sociedade

Atualmente o máximo de entrada permitida é de 3,5 mil pessoas do exterior e com rigor na quarentena, mas vai mudar. Boa notícia para os estrangeiros!

Imagem ilustrativa de aeroporto (ANN)

Atualmente o número máximo de passageiros do exterior com permissão de entrada no Japão é de 3,5 mil por dia, sendo que a partir de 1.º de março será mudado para 5 mil, incluindo os que vêm com visto pela primeira vez, exceto para aqueles com objetivo de turismo.

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Segundo o pronunciamento do Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida, às 19h de quinta-feira (17), além de aumentar esse número, permitindo que mais estudantes e trabalhadores entrem, o período de quarentena exigido para o controle da infecção pelo coronavírus será reduzido para 3 dias, sob certas condições. 

São a apresentação dos certificados de vacinação (2 doses) e dependendo do país, como para aqueles procedentes de locais com menos risco. Também será necessário apresentar o comprovante de teste negativo do coronavírus, antes da entrada, quando da entrada e 3 dias depois.

Para os passageiros com comprovação de ter recebido as 3 doses da vacina não terá quarentena.

Disse ainda que pretende relaxar as medidas de fronteira de forma gradual.

Japão é um dos países com mais rigor e foi criticado

Passageiros no aeroporto (ANN)

Por causa desse rigor, o Japão deixou de aceitar a vinda de 150 mil estudantes estrangeiros em um ano, até o final de 2021, informou o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, no dia 15.

Kengo Sakurada, diretor da Associação Japonesa de Executivos Corporativos, destacou em uma reunião que a flexibilização das medidas de fronteira foi tardia.

Enfatizou que as atividades corporativas e as políticas econômicas devem ser consideradas na premissa do chamado “with corona”, como fazem outros países desenvolvidos.  

“Não há dúvida de que o colapso do sistema médico deve ser evitado, mas não acho que haja uma ligação entre a chegada de pessoas do exterior e a situação de aperto nos hospitais”, criticou Sakurada.  

Fontes: Mainichi, ANN, Asahi e NHK

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