Até 18 de fevereiro, cerca de 20 professores participam de uma hora e meia da Sessão Brasil, em 6 aulas. Sentados na carteira de estudante recebem aulas de 3 brasileiros, invertendo os papéis.
Os três são estudantes da Escola Colegial Provincial Shinji, em Matsue (Shimane), Ana Hirata, 17, Noemi Nishikawa e Eduardo Miyahara, ambos com 16 anos, se transformam em professores do básico do idioma pátrio e da cultura brasileira.
Tiveram a oportunidade de explicar que no Brasil as escolas oferecem aulas em 3 turnos, o que assustou os alunos que são professores.
“É divertido tomar aula dos alunos. Recebo muitas informações novas”, comentou a professora Kyoko Isoya. Em contrapartida, “fico feliz em saber que os professores gostam do que ensinamos”, disse Ana.
Escola colegial em Matsue
No ano fiscal de 2022, a escola pretende estender o curso para os residentes locais.
Essa escola, que fica na cidade vizinha de Izumo, onde há muitos residentes verde amarelos por causa de uma grande indústria, considerando que iria aumentar o número de alunos estrangeiros, se preparou para recebê-los, desde a primavera do ano passado. Dos 220 alunos, 5 estão cursando disciplinas específicas do idioma japonês e cultura.
Segundo a professora Yoshiko Takahashi, que auxilia na gestão do curso, alguns professores cumprimentam os alunos brasileiros em português, o que fez diminuir a distância entre eles. Há uma expectativa de expansão do círculo de compreensão transcultural onde tanto a escola quanto os alunos estrangeiros experienciam mutuamente.
Fonte: San’in Chuo Shimbun