Ucrânia cria ‘exército de TI’ e pede às corretoras de criptomoedas que bloqueiem usuários da Rússia

Esse ‘exército de TI’ chamou à atenção dos hackers do mundo. Além disso, há outros pedidos para bloquear o movimento de dinheiro russo e na Rússia e 10 passos para Putin recuar.

Imagem ilustrativa de TI-tecnologia da informação (Pixabay)

O vice-primeiro-ministro, o qual acumula o cargo de Ministro da Transformação Digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, pediu às corretoras globais de criptomoedas que bloqueiem usuários da Rússia, na noite de domingo (27) no horário local, e manhã da segunda-feira (28) no Japão.

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“É crucial congelar não apenas os endereços ligados a políticos russos e bielorrussos, mas também sabotar usuários comuns”, explicou Fedorov (tradução livre).

Antes disso, o ministro agradeceu à empresa Meta (ex-Facebook) por bloquear a monetização na Rússia. O bloqueio da monetização também foi feito pelo YouTube, nas contas governamentais.

Um post que surpreendeu o mundo cibernético foi o da chamada para criação de um exército de TI, pelo mesmo ministro. Hackers e talentos digitais foram convidados a falar com ele, através do telegram https://t.me/itarmyofuraine

O presidente e os ministros da Ucrânia estão usando bastante o Telegram, Twitter e Facebook para se comunicarem com o povo, desde que Vladimir Putin invadiu o país, na quinta-feira (24) e segue avançando com os bombardeios aéreos e por terra.

A Ucrânia está sob lei marcial e as Forças Armadas da Ucrânia, com o apoio de todo o povo ucraniano, resistem à agressão russa.

A comissária da UE para Assuntos Internos, Ylva Johansson, disse isso em uma entrevista coletiva em Bruxelas, no domingo (27) que mais de 300 mil ucranianos deixaram o país.

Disse que a UE está pronta para fornecer assistência direcionada aos países para onde vão principalmente refugiados ucranianos, incluindo Polônia, Eslováquia, Romênia e Hungria.

10 passos para fazer Putin recuar

Imagem ilustrativa de criptomoedas (Pixabay)

Segundo análise do jornal The New Voice of Ukranian, “o mundo deve nos ajudar nessa luta, tornando insuportáveis ​​os custos da Rússia e da Bielorrússia. Então, não apenas incorrendo em custos de 10 a 20 bilhões de dólares por dia para a guerra, mas também sofrendo perdas na esfera econômica e financeira, assim arrastará o país agressor para baixo. Então os próprios russos entrarão em jogo e derrubarão tal regime. Afinal, tais perdas não eram a base do contrato social moderno na Rússia”.

  1. bloqueio do acesso SWIFT-Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (os países aliados da Ucrânia já estão providenciando)
  2. Bloquear as transações financeiras que possam ajudar a Rússia e a Bielorrússia, como seguro, leasing, cargas marítimas e de passageiros e etc.  
  3. Congelamento dos ativos e contas de dinheiro dos oligarcas russos e russos de círculo fechado de empresas próximas ao Kremlin em cada país; também para funcionários bielorrussos próximos a Lukashenko
  4. Os bancos centrais podem aumentar o peso dos ativos russos (como empréstimos, títulos do governo, títulos de bancos estatais e títulos de empresas) para cerca de 200-300% de RwA para o cálculo de adequação de capital. E, paralelamente, exigir que os ativos russos como garantia sejam contabilizados como zero
  5. Pode considerar-se incluir a Rússia e a Bielorrússia na lista negra do GAFI-Grupo de Ação Financeira Internacional, uma vez que agem como terroristas
  6. Pressionar o JP Morgan, bem como o Bank of America e o BofA Securities a expulsar os ativos russos de seus índices EMBI e MSCI
  7. Visa e Mastercard mais outros sistemas de pagamento como Paypal, Western Union, MoneyGram, Paysend, Transferwise com o pedido de proibição de operações com cartões russos, incluindo seu uso em e-commerce
  8. Revogar vistos para russos e fechar o regime de isenção de visto, assim os russos não poderão ir ao exterior para sacar dinheiro
  9. Idealmente, as empresas globais de TI e startups deveriam parar de apoiar empresas estatais russas
  10. E por último, mas não menos importante – provavelmente a mais dolorosa até agora para a Europa – sanção à exportação de petróleo russa – impor as penalidades restritivas especiais e usar esse dinheiro para apoiar a Ucrânia
Fontes: Ukrinform, The New Voice e Twitter

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Níveis de radiação em Chernobyl aumentaram após invasão das tropas russas

Publicado em 28 de fevereiro de 2022, em Notícias do Mundo

Níveis de radiação gama mais altos foram detectados na zona de exclusão de Chernobyl em 25 de fevereiro.

Placa de radiação em um cemitério na cidade abandonada de Pripyat na Zona de Exclusão de Chernobyl, na Ucrânia (banco de imagens)

Níveis de radiação na planta de energia nuclear de Chernobyl aumentaram após tropas russas terem tomado a área na quinta-feira (24), alertou a agência nuclear da Ucrânia no dia seguinte.

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As forças russas tomaram controle da planta que não está mais em uso em uma batalha “feroz” na quinta-feira, com a condição das instalações de armazenamento nuclear “desconhecidas” naquele momento.

A captura da planta pelas tropas espalhou temores de um vazamento radioativo que poderia causar uma precipitação radioativa na Europa, vista pela última vez quando o reator explodiu em 1986.

Autoridades russas negaram que os níveis de radiação estavam mais altos.

A SNRIU (Inspeção Regulatória do Estado Nuclear) da Ucrânia atribuiu o aumento a uma “interferência do solo arável devido ao movimento de uma grande quantidade de equipamento militar pesado através da zona de exclusão e a liberação de poeira radioativa contaminada no ar”.

O desastre de 1986 ocorreu quando um reator nuclear na planta, que fica a cerca de 128Km de Kiev, explodiu, enviando nuvem radioativa por toda a Europa.

A calamidade ocorreu enquanto a Ucrânia fazia parte da União Soviética, com autoridades soviéticas inicialmente minimizando o desastre, retardando a resposta.

Fonte: Daily Mail

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