Iene sofre mais depreciação na terça-feira

Na terça-feira teve mais uma variação negativa para a moeda japonesa.

Cotação na abertura do mercado de Tóquio, às 8h30 de terça-feira (FNN)

A taxa de câmbio do iene no mercado de câmbio de Tóquio na terça-feira (15) foi de 118,31-35 por dólar, ao meio-dia

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Fechou com 59 centavos mais fraco do que no dia anterior, segunda-feira, renovando o pior índice em 5 anos e 2 meses. 

O FED-Federal Reserve Board, um sistema dos bancos centrais dos EUA, está fortalecendo a observação do aumento das taxas de juros, o que acelera a venda de ienes e a compra de dólares.

No mercado de câmbio de Londres, a taxa de câmbio também foi de 118 ienes por dólar, na segunda-feira (14).  

“À medida que o iene é desvalorizado para o nível de 118 e o dólar fica mais forte, os pedidos de compra para ações foram relacionados à exportação, como de carros”, disse um analista de mercado.  

Por outro lado, os investidores analisam atentamente se vai ocorrer um cessar-fogo por parte da Rússia, na Ucrânia. Também observam a situação da China, onde a epidemia do coronavírus voltou a se expandir.

Depreciações do iene desde a década de 90

Na década de 90 a moeda japonesa caiu de 120 para 160 ienes o dólar, no auge da bolha econômica.

No outono de 1998, a cotação chegou a US$1 = 147,64 ienes, em 11 de agosto, após o estouro da bolha.

Após o ataque terrorista nos EUA, o iene enfraqueceu novamente chegando a 130.

Em 2007, o dólar estava na faixa de 124 ienes pela primeira vez em vários anos.

Em 2017 o ano começou com 118 ienes o dólar.

Fontes: Asahi, NHK e FNN

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Corajosa invade noticiário da emissora russa com cartaz contra a guerra

Publicado em 15 de março de 2022, em Notícias do Mundo

Segundo informações da mídia local, a russa trabalhava na emissora estatal e foi presa.

Imagem meramente ilustrativa de manifestação contra a guerra da Rússia na Ucrânia (Flickr)

Uma mulher russa invadiu o set de um noticiário noturno no principal canal de tevê estatal da Rússia, o Channel One, na segunda-feira (14), segurando um cartaz que dizia: “Sem guerra. Pare a Guerra. Não acredite na propaganda. Eles mentem para você aqui. Russos contra a guerra”. Ainda gritou: “Pare a guerra, não à guerra”, antes que o câmera a cortasse.

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A agência de notícias estatal russa TASS citou como uma fonte policial, informando que a mulher trabalhava para o canal. A TASS e a OVD-Info, um grupo de direitos humanos que acompanha as manifestações e ajuda os manifestantes a encontrar advogados, informaram que a mulher foi detida e levada para uma delegacia de polícia de Moscou.

Estima-se que o número de manifestantes detidos chegue a 15 mil na Rússia, desde 24 de fevereiro, quando começou a invasão na Ucrânia.

Desde o início da guerra, a Rússia reprimiu os meios de comunicação e as redes sociais. Cerca de duas dezenas de organizações de mídia russas independentes foram fechadas pela Força ou optaram por interromper as operações.

As redes sociais Facebook, Twitter e Instagram foram bloqueados no país.

Fontes: ANN e WST

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