Na Ucrânia, onde os combates da Rússia estão se intensificando, os danos a civis estão se expandindo, incluindo o bombardeio de uma escola de arte que servia de abrigo às pessoas que perderam suas casas, em Mariupol, no sudeste, no domingo (20).
Promotores ucranianos disseram no domingo que o ataque militar russo matou 115 crianças até agora.
Em Mariupol, parte sudeste do feroz campo de batalha, autoridades locais anunciaram no dia 20 que uma escola de arte onde cerca de 400 crianças e mulheres estavam abrigadas foi bombardeada. Assista ao vídeo (no final da matéria) e veja a cidade cinzenta e deserta, toda destruída.
Por outro lado, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou no sábado que destruiu uma base de armazenamento de combustível no sul da Ucrânia usando o míssil hipersônico Kinzhal, o qual é tido como difícil de ser interceptado. Veja o post do ministério russo informando sobre isso
▫️Destruction of a weapons depot of the Armed Forces of Ukraine by high-precision missile weapons strike. We can see the exact hit of an underground hangar with weapons and ammunition. pic.twitter.com/sKTF46Tdb0
— Минобороны России (@mod_russia) March 19, 2022
O secretário de Defesa dos EUA, Austin, analisou isso como “provavelmente tentando recuperar o impulso”, mas enfatizou que “não acho que mísseis hipersônicos farão uma grande diferença na situação de guerra”.
Na região de Zhytomyr, três pessoas ficaram feridas e 13 edifícios foram danificados como resultado de um ataque aéreo russo.
Nessas circunstâncias, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um discurso online no parlamento do Oriente Médio Israel no domingo, no qual acusou a Rússia de agir como a Alemanha nazista.
Mencionou que Israel possui um excelente sistema de defesa aérea e pediu armas. Também argumentou que a pressão sobre a Rússia, como sanções econômicas, deve ser aumentada.
O presidente Zelensky pediu até agora apoio nos parlamentos de países ocidentais, como Estados Unidos e Reino Unido, e fará um discurso no parlamento japonês no dia 23.
Assista ao vídeo.
Fontes: NNN e Ukrinform