A Coreia do Norte relatou nesta terça-feira (17) mais 6 mortes por “febre”, dias após anunciar seu primeiro caso de covid-19, e disse que estava intensificando a distribuição militar de medicamentos.
A mídia estatal KCNA reportou que o exército havia “enviado suas forças poderosas urgentemente a todas as farmácias na cidade de Pyongyang e começou a fornecer medicamentos”.
A agência de notícias disse que “o número de mortes situa-se a 56” desde a noite de segunda-feira (16), com mais 1.483.060 casos de febre e pelo menos 663.910 pessoas recebendo tratamento médico.
O número é registrado apesar do líder Kim Jong-un ter ordenado lockdowns a nível nacional em uma tentativa de frear a propagação da doença através da população não vacinada.
Kim, até agora, criticou fortemente funcionários da saúde pelo que ele chamou de resposta mal feita em relação à prevenção da epidemia, especificamente uma falha em manter farmácias abertas 24 horas para distribuir medicamentos.
A reportagem desta terça-feira pela KCNA disse que “medidas urgentes foram tomadas para retificar as divergências no fornecimento de medicamentos”, incluindo operação 24 horas de farmácias em Pyongyang.
Desde o anúncio do país sobre seu primeiro caso de covid-19 na quinta-feira passada, Kim se colocou na linha de frente e no centro da resposta à doença na Coreia do Norte, supervisionando reuniões do Politburo quase que diárias sobre o surto, o qual ele disse estar causando “grande revolta” no país.
Fonte: Straits Times