FDA autoriza reforço de vacina para crianças de 5 a 11 anos

O nível de anticorpos neutralizantes aumentou em 6 vezes em crianças entre 5 e 11 anos após elas terem recebido uma terceira dose.

Frasco de vacina da Pfizer-BioNTech(banco de imagens)

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) autorizou o uso de emergência de uma dose de reforço de vacina contra covid-19 da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos.

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Nos EUA, terceiras doses da vacina da Pfizer-BioNTech estão sendo administradas a pessoas com idade igual ou superior a 12 anos.

A FDA anunciou na terça-feira (17) que havia alterado sua autorização de uso de emergência para a vacina da Pfizer.

A Pfizer disse em abril que seus testes clínicos mostraram que o nível de anticorpos neutralizantes aumentou em 6 vezes em crianças com idades entre 5 e 11 anos, após elas terem recebido uma terceira dose.

A farmacêutica também disse que a dose de reforço provou ser eficaz contra a variante ômicron, acrescentando que nenhum problema de segurança foi identificado.

Nos EUA, a média de sete dias de novos casos de coronavírus passou de 90 mil. Esse número é cerca de 2,5 vezes maior do que estava durante o mesmo período do mês passado. As hospitalizações também estão em alta.

A FDA emitiu uma declaração na terça-feira dizendo que “a onda da ômicron viu mais crianças ficando doentes e sendo hospitalizadas e elas também podem sofrer efeitos a termos mais longos”.

A agência também disse que uma dose de reforço oferecerá às crianças proteção continuada contra a covid-19.

Fonte: NHK

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Espanha deve se tornar primeiro país europeu a oferecer ‘licença menstrual’ remunerada

Publicado em 18 de maio de 2022, em Notícias do Mundo

O projeto de lei permite às trabalhadoras que sofrem dores durante o período menstrual que tirem dias de descanso.

‘Licença menstrual’ remunerada para as mulheres que sofrem dores severas no período (ilustrativa/banco de imagens)

O governo da Espanha aprovou na terça-feira (17) um projeto de lei o qual garante “licença menstrual” remunerada para mulheres que sofrem de dores severas no período.

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O projeto de lei permite às trabalhadoras que sofrem dores durante o período menstrual que tirem dias de descanso todo mês com o sistema de seguridade social estatal, e não os empregadores, pagando a licença.

Assim como licenças remuneradas para outras razões de saúde, um profissional da saúde deve aprovar a incapacidade médica temporária.

A legislação proposta ainda deve ser aprovada pelo Parlamento, com um voto não esperado por meses. Mas se o projeto de lei for aprovado, a Espanha se tornará o primeiro país ocidental a oferecer licença menstrual às mulheres.

Atualmente, licença menstrual é oferecida em poucos países, dentre eles Coreia do Sul, Japão, Zâmbia e Indonésia, e nenhum na Europa.

O projeto de lei causou debate na Espanha sobre se a licença menstrual remunerada ajudaria ou prejudicaria as mulheres no local de trabalho.

A licença menstrual no Japão

De acordo com reportagem do Daily Mail, no Japão, uma lei que remonta a 1947 determina que empresas devem concordar em oferecer às mulheres licença menstrual se elas a solicitarem, por quanto tempo elas precisarem.

Entretanto, a lei não exige que as empresas paguem as mulheres durante a licença menstrual, mas cerca de 30% das companhias japonesas oferecem remuneração integral ou parcial, de acordo com uma pesquisa de 2020 do Ministério do Trabalho.

O número de mulheres que toma vantagem da lei é baixo. A pesquisa com cerca de 6 mil empresas descobriu que somente 0.9% das trabalhadoras elegíveis haviam tirado licença menstrual.

Fonte: Daily Mail

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