A Organização Mundial da Saúde (OMS) não acredita que o surto de varíola dos macacos fora da África exija vacinações em massa, visto que medidas como boa higiene e comportamento sexual seguro ajudarão a controlar sua propagação, disse um alto funcionário na segunda-feira (23).
Richard Pebody, que lidera a equipe de patógenos de alta ameaça na OMS Europa, também disse à agencia Reuters em uma entrevista que fornecimentos imediatos de vacinas e antivirais são relativamente limitados.
Seus comentários ocorrem quando o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA disse que estava no processo de liberar algumas doses de vacina Jynneos para uso em casos de varíola dos macacos.
O governo da Alemanha disse na segunda-feira que estava avaliando opções para vacinação, enquanto o Reino Unido as ofereceu a alguns profissionais da saúde.
Autoridades de saúde pública na Europa e na América do Norte estão investigando mais de 100 casos suspeitos e confirmados da infecção viral no pior surto do vírus fora da África, onde ele é endêmico.
As medidas primárias para controlar o surto são rastreamento de contato e isolamento, disse Pebody, citando que esse não é um vírus que se espalha muito facilmente, ou até agora causou doença grave.
As vacinas usadas para combater a varíola dos macacos podem ter efeitos colaterais significantes, acrescentou ele.
Fonte: Channel News Asia