Impulsionados pela inflação, os preços de passagens aéreas começaram a decolar novamente após caírem durante a pandemia, uma inversão a qual parece que vai se intensificar devido a pressões ambientais, dizem especialistas.
A indústria da aviação acaba de passar por 2 anos em que aviões voaram com assentos vazios, mesmo quando ela ofereceu tarifas muito mais baixas do que antes da pandemia de covid-19.
Mas com o setor ainda mirado no vermelho, apesar de restrições sobre movimento sendo amplamente suspensas, a pechincha para os passageiros está praticamente no fim.
Nos EUA, o preço médio de um voo doméstico aumentou, de US$202 em outubro de 2021 para US$336 em maio deste ano, de acordo com o Banco Federal de Reserva de Saint Louis.
O choque do preço do petróleo alimentado pela invasão da Ucrânia pela Rússia é o fator mais óbvio nesses aumentos de preços.
Os preços de passagens aéreas também estão aumentando devido à inflação mais ampla – agora a altas de 40 anos em mercados desenvolvidos – assim como demanda mais forte do que o esperado por passagens.
Além disso, para reduzir emissões de carbono, a indústria foca em combustíveis sustentáveis de aviação, os quais são atualmente de duas a quatro vezes mais caros do que os fósseis.
Fonte: Japan Today