Preços de energia e de commodities em alta, exacerbados pela guerra na Ucrânia, frustraram as esperanças do Japão de uma recuperação econômica.
O iene caiu 17% contra o dólar, desde a última vez que a Forbes mediu as fortunas em abril de 2021. O colapso se estendeu para o mercado de ações, com o índice de referência Nikkei 225 caindo 12% no mesmo período.
Consequentemente, os 50 magnatas do Japão viram seus valores líquidos coletivos encolherem em cerca de um terço para US$170 bilhões.
No geral, a fortuna de 38 membros na lista caiu em comparação há 1 ano, com apenas 3 registrando ganhos modestos.
Tadashi Yanai, dono da Fast Retailing, a mãe da rede de lojas Uniqlo, que foi o segundo mais rico no ano passado, reassumiu o título de pessoa mais rica do país, embora sua fortuna tenha diminuído em 44% para US$23.6 bilhões.
Takemitsu Takizaki, fundador da fabricante de sensores Keyence subiu para a segunda posição pela primeira vez com US$21.6 bilhões, embora sua fortuna também tenha caído em US$4,2 bilhões em comparação há 1 ano.
O fundador da SoftBank, Masayoshi Son, sofreu o maior abalo tanto em termos de dólares como em porcentagem. Seu patrimônio líquido diminuiu mais do que a metade para US$21.1 bilhões e ele caiu para a terceira posição.
Apesar da turbulência, seis novatos superaram as adversidades para estrear neste ano.
Eles incluem o cientista que virou empresário Keiichi Shibahara, que fundou a Amvis Holdings para oferecer serviços de saúde, a família Sekiya, cuja empresa Disco produz equipamento de processamento de semicondutores, o fundador da marca de beleza DHC, Yoshiaki Yoshida, que iniciou seu empreendimento de cosméticos em 1980 usando oliveiras orgânicas e Hachiro Honjo, presidente da Ito En, fabricante de chás enlatados e engarrafados.
Se tiver curiosidade para saber quem são os 50 mais ricos do Japão, toque aqui para ver a lista da Forbes.
Fonte: Forbes