Corpo de Shinzo Abe chega a Tóquio

Apesar de renunciar como primeiro-ministro do Japão em 2020, Abe se manteve como uma figura influente no panorama político do país.

Abe foi baleado em Nara e morreu na sexta-feira, 8 de julho, causando choque nas pessoas no Japão e no mundo (NHK)

O corpo do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe chegou a Tóquio, sua terra natal, neste sábado (9), um dia após ele ter sido assassinado em plena luz do dia, chocando e enfurecendo uma nação que não está acostumada com violência envolvendo armas.

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A viúva Akie Abe acompanhou o corpo do marido saindo de Nara para Tóquio, onde a família reside. Autoridades agora se encontrarão com familiares para discutir sobre o funeral, disse o escritório de Abe à rede CNN.

Enquanto o corpo de Abe chegava a Tóquio, a polícia continuava a questionar o atirador suspeito.

Em sua casa foram encontrados vários tipos de armas caseiras montadas com canos de metal, disseram autoridades.

Presidentes, primeiros-ministros e outros líderes internacionais enviaram suas mensagens de condolências manifestando indignação e tristeza pelo assassinato.

Abe, de 67 anos, teve a morte anunciada pelos médicos no Hospital Universitário de Nara às 17h03 de sexta-feira (8), apenas 5 horas após ele ter sido baleado enquanto fazia um discurso de campanha em frente a uma pequena multidão na rua.

No momento do ataque, Abe estava falando em suporte aos candidatos do dominante Partido Liberal Democrático (PLD) antes das eleições da Câmara dos Conselheiros no domingo (10), a qual ainda está programada para acontecer.

Apesar de renunciar como primeiro-ministro do Japão em 2020 devido a razões de saúde, Abe se manteve como uma figura influente no panorama político do país e continuava a fazer campanha para o PLD.

Abe chegou ao hospital em estado de parada cardiorrespiratória e, apesar de uma equipe médica ter lutado para ressuscitá-lo, o ex-primeiro-ministro morreu em decorrência de sangramento excessivo causado por ferimento de bala em seu pescoço e coração, disseram médicos.

Tetsuya Yamagami, de 41 anos, admitiu ter atirado em Abe com uma arma feita em casa, disse a polícia de Nara Nishi durante uma coletiva de imprensa na sexta-feira.

Yamagami, que está desempregado, disse aos investigadores que ele tinha ódio de um certo grupo o qual ele acreditava ter ligação com Abe. A polícia não identificou o grupo.

Fonte: CNN

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Facebook, Twitter e outras mídias sociais removem vídeos do assassinato de Abe

Publicado em 9 de julho de 2022, em Notícias do Mundo

Abe, que renunciou como primeiro-ministro em 2020, foi baleado durante seu discurso de campanha política em Nara e morreu depois no hospital.

O ex-primeiro-ministro Shinzo Abe foi morto a tiros em Nara no dia 8 de julho (bsnco de imagens)

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O Twitter, a Meta, dona do Facebook, e outras mídias sociais realizaram ações na sexta-feira (8) para policiar vídeos em suas plataformas do assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe que violam as regras de conteúdo nocivo.

Vários vídeos do ataque por um homem que disparou duas vezes contra Abe usando uma arma de fabricação caseira estavam circulando na mídia social. Alguns mostram apenas os momentos antes e depois do ataque enquanto outros mostram ambos.

Abe, que renunciou como primeiro-ministro em 2020, foi baleado durante seu discurso de campanha política em Nara, levado de helicóptero para o hospital e posteriormente pronunciado morto. A polícia prendeu o atirador suspeito no local.

O Twitter disse que suas equipes de cumprimento da lei estavam trabalhando para “endereçar conteúdo nocivo” relacionado ao ataque ao “remover proativamente” material que viola suas regras, o que inclui restrições sobre mídia sensível contendo violência explícita.

Vídeos do ataque ainda podiam ser facilmente encontrados no Twitter muitas horas após o incidente.

A Meta disse que estava deletando vídeos mostrando o momento do ataque e havia desabilitado as contas do suspeito no Facebook e Instagram.

O YouTube disse que seus sistemas estavam dando destaque para vídeos relacionados ao ataque de “fontes autorizadas”, como organizações de notícias, acrescentando que removerá qualquer conteúdo que viola suas regras, as quais incluem uma proibição sobre conteúdo violento ou explícito.

O TikTok disse que estava trabalhando para “identificar rapidamente conteúdos, contas e hashtags relacionados ao trágico incidente” e remover qualquer conteúdo e contas que violam suas regras.

Fonte: Japan Today

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