Espanha tem primeiras mortes por hepatite aguda de causa desconhecida em crianças

De três casos que precisaram de transplante de fígado dois foram a óbito, um bebê de 15 meses em junho e uma outra criança de 6 anos em julho.

Pediatra examinando criança (ilustrativa/banco de imagens)

A Espanha registrou suas duas primeiras mortes em decorrência de hepatite aguda, ou inflamação no fígado, entre crianças, uma doença cujas causas são desconhecidas e está sendo monitorada por autoridades mundiais da saúde.

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O Ministério da Saúde da Espanha disse que 46 casos da doença foram reportados na Espanha e que três precisaram de transplantes de fígado.

Dos três casos, dois foram a óbito, um bebê de 15 meses em junho e uma outra criança de 6 anos em julho.

O ministério disse em uma declaração na quinta-feira (4) que 507 casos haviam sido reportados em 21 países europeus desde 28 de julho, com 273 deles no Reino Unido.

Nos EUA, houve pelo menos 180 casos e seis mortes reportadas.

Autoridades da saúde continuam perplexas pelas causas da hepatite e dizem que a melhor evidência possível aponta para uma infecção estomacal que não é conhecida por causar problemas no fígado em crianças saudáveis.

Ocorrências de hepatite de origem desconhecida em crianças foram reportados pela primeira vez em abril deste ano, e mais de 1.010 casos haviam sido registrados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 8 de julho.

Fonte: CGTN

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Covid não é ‘apenas uma gripe’: risco de morte dobra para quem se infecta pela segunda vez

Publicado em 8 de agosto de 2022, em Sociedade

Ninguém corre risco de morte por causa de uma gripe seguida da outra. No entanto, pensar que a covid é uma gripe e não há risco, é um engano, mostra um estudo sério.

Mulher com máscara (Pixabay)

Desde o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus no Japão, em janeiro de 2020, o número total de pessoas infectadas passou de 14 milhões no domingo (7).  

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Houve um avanço na inoculação, com a terceira dose, e muitas das cidades já estão aplicando a quarta. Na sétima onda de infecção, com números diários elevadíssimos, o que mais se ouve é “se for testado positivo novamente os sintomas serão leves” ou “é como uma gripe”. Porém, vem ocorrendo óbitos de adultos jovens testados positivo, pela alteração repentina do quadro.  

O comediante Takahiro Azuma escreveu em seu blog que testou positivo pela primeira vez em junho do ano passado e que se sentia aliviado por ter recebido a terceira dose da vacinação contra o coronavírus. No entanto, em meados de maio deste ano, teve sintomas de covid, como febre e garganta irritada. A febre passou depois de 3 horas que tomou um antitérmico. Mas, resolveu fazer o teste e o resultado foi positivo para covid.

“Após a segunda infecção, sinto que o olfato tornou-se menos sensível do que antes. Ainda não encontrei nenhuma informação sobre as sequelas e isso me preocupa”, escreveu.

Veja o que um estudo complexo concluiu a respeito dos riscos de morte, hospitalização e sequelas na segunda ou terceira infecção pelo coronavírus.

Riscos de morte e hospitalização aumentam na reinfecção pelo coronavírus

O epidemiologista clínico americano Ziyad Al-Aly, da Universidade de Washington em Saint Louis, liderou um estudo usando o banco de dados médico do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA e descobriu que cerca de 260 mil pessoas foram infectadas pelo coronavírus apenas uma vez, e cerca de 30 mil foram tiveram a reinfecção mais de uma vez. Comparou os registros de saúde de 8 mil pessoas com dados de cerca de 5,3 milhões de pessoas não infectadas. 

Coronavírus (Wikimedia)

Novos diagnósticos comuns após as reinfecções incluíram dor no peito, ritmos cardíacos anormais, ataques cardíacos, inflamação do músculo cardíaco ou da camada ao redor do coração, insuficiência cardíaca e coágulos sanguíneos. Problemas pulmonares comuns incluem falta de ar, baixo nível de oxigênio no sangue e acúmulo de líquido ao redor dos pulmões, disse Al-Aly.

Os resultados mostraram que o risco de morrer dentro de 6 meses da infecção mais recente foi cerca de 2,1 vezes maior e o risco de hospitalização foi cerca de 3 vezes maior no grupo com covid pela segunda ou terceira vez, em comparação com o grupo infectado apenas uma vez. Além disso, o risco de ter sequelas aumentou cerca de 1,8 vez.

Sistema imunológico mais fortalecido na segunda infecção é mentira

“Existe essa ideia de que, se você teve covid antes, seu sistema imunológico está treinado para reconhecê-lo e está mais equipado para combatê-lo, e se você tiver novamente, talvez isso não o afete tanto, mas isso, realmente, não é verdade”, disse Ziyad Al-Aly.

Covid não é gripe, não a subestime

“É impossível coletar e analisar tantos casos como esse no Japão, no momento.  Este é o primeiro estudo que comprova que covid não é gripe ou resfriado. O risco de morte aumenta sim. Você pode ficar gripado várias vezes, mas seu risco de morte não aumenta. Portanto, esse estudo comprova que covid não é gripe”, disse o professor Yoshiaki Katsuta, da Faculdade de Bem-Estar da Universidade Kansai.

Fonte: Post Seven 

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