Uma loja de acessórios para celular em Huaqiangbei (banco de imagens)
A cidade de Shenzhen, no sul da China, fechou na segunda-feira (29) o maior mercado de eletrônicos do mundo e suspendeu as operações de transporte público nas proximidades enquanto autoridades aplicavam lockdowns nos bairros em resposta a um pequeno número de casos de covid-19.
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Huaqiangbei, uma área de compras movimentada, lar para milhares de barracas que vendem componentes de computador, celulares e microchips, está entre os bairros sujeitos a um lockdown obrigatório de 4 dias no distrito de Futian, de acordo com o governo.
Residentes nessas áreas estão proibidos de sair de suas casas, a não ser para realizar testes diários de covid-19 até a quinta-feira (1º).
Estabelecimento nas áreas afetadas estarão fechados até a quinta-feira, com exceção de supermercados, farmácias e hospitais. Sair para comer fora também está proibido e apenas comida para levar está permitida.
A China é um dos últimos lugares no mundo que ainda estão praticando medidas rigorosas de zero Covid, as quais dependem de vigilância digital radical, testes em massa, quarentenas extensas e lockdowns instantâneos.
Na terça-feira (30), Shenzhen, um centro internacional de tecnologia de 18 milhões de pessoas, reportou apenas 35 infecções, incluindo 11 casos assintomáticos.
Vídeos compartilhados por residentes locais na mídia social mostram barreiras de metal, algumas com arame farpado, erguidas no lado de fora de prédios residenciais, bloqueando a saída de moradores.
Fonte: CNN