‘Gelo zumbi’ da Groenlândia aumentará o nível do mar

Os inevitáveis 27cm no estudo são mais de duas vezes o aumento do nível do mar que os cientistas haviam esperado do derretimento da camada de gelo da Groenlândia.

Icebergs na Groenlândia (ilustrativa/banco de imagens)

Gelo zumbi de massivas camadas de gelo da Groenlândia eventualmente aumentará o nível do mar em pelo menos 27cm, de acordo com um estudo divulgado na segunda-feira (29).

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O chamado de gelo zumbi ou condenado é aquele que ainda está anexado a áreas mais grossas de gelo, mas que não está mais sendo alimentado por essas geleiras maiores. Isso é porque as geleiras principais estão recebendo menos neve de reabastecimento.

Enquanto isso o gelo condenado está derretendo em decorrência da mudança climática, disse o coautor do estudo, William Colgan, um glaciologista no Instituto de Pesquisa Geológica da Dinamarca e Groenlândia.

“É gelo morto. Ele simplesmente vai derreter e desaparecer da camada de gelo”, disse Colgan.

Os inevitáveis 27cm no estudo são mais de duas vezes o aumento do nível do mar que os cientistas haviam esperado do derretimento da camada de gelo da Groenlândia.

O estudo no jornal Nature Climate Change disse que poderia chegar a 78cm. Em contraste, o relatório do Painel Intragovernamental sobre Mudança Climática do ano passado projetou uma variação de 6 a 13 centímetros para aumento provável do nível do mar da camada de gelo da Groenlândia até o ano de 2100.

O que cientistas fizeram para o estudo foi olhar o gelo em balanço. Em equilíbrio perfeito, a queda de neve nas montanhas na Groenlândia flui, repõe e engrossa os lados das geleiras, balanceando o que está derretendo nas extremidades.

Mas nas últimas poucas décadas há menos reabastecimento e mais derretimento, criando o desiquilíbrio.

Fonte: Channel News Asia

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Japão antecipará a importação das vacinas contra a variante ômicron

Publicado em 30 de agosto de 2022, em Sociedade

O governo quer antecipar o início da vacinação contra as subvariantes, de outubro para setembro.

Imagem ilustrativa de vacina contra a covid (PxHere)

Em relação à vacina contra a variante ômicron do novo coronavírus, o governo informou na segunda-feira (29) que irá antecipar o cronograma originalmente previsto para meados de outubro e considera iniciar a inoculação a partir da segunda quinzena de setembro

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A política é preparar um sistema de vacinação após deliberações e procedimentos de aprovação em um subcomitê especializado em meados de setembro.

A Pfizer e a Moderna solicitaram ao Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) a aprovação da vacina bivalente contra a subvariante BA. 1, além da convencional.

No Japão, a epidemia de BA.1 diminuiu pois foi substituída pela subvariante BA.5. As vacinas dessas duas farmacêuticas indicam ser mais eficaz do que as anteriores.   

A vacinação será gratuita, e o MHLW está pedindo aos governos locais que se preparem, tendo como alvo todas as pessoas, com idade acima de 18 anos, que completaram as duas primeiras doses.  

As importações devem começar em setembro, mas é improvável que a oferta seja suficiente no início. 

A vacina contra a variante ômicron, desenvolvida pela Moderna, foi aprovada no Reino Unido em meados de agosto. A Pfizer solicitou aprovação a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA da vacina bivalente contra as subvariantes BA.4, BA.5 da ômicron e das cepas convencionais.

De acordo com o resumo da Secretaria de Gabinete, até domingo (28), a taxa de vacinação chega a 81,1% para toda a população até a segunda dose, mas permanece em 64,3% para a terceira. A quarta dose foi aplicada em 53,6% das pessoas com 60 anos ou mais.

Fontes: Mainichi e Yomiuri

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