Em relação à vacina contra a variante ômicron do novo coronavírus, o governo informou na segunda-feira (29) que irá antecipar o cronograma originalmente previsto para meados de outubro e considera iniciar a inoculação a partir da segunda quinzena de setembro.
A política é preparar um sistema de vacinação após deliberações e procedimentos de aprovação em um subcomitê especializado em meados de setembro.
A Pfizer e a Moderna solicitaram ao Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) a aprovação da vacina bivalente contra a subvariante BA. 1, além da convencional.
No Japão, a epidemia de BA.1 diminuiu pois foi substituída pela subvariante BA.5. As vacinas dessas duas farmacêuticas indicam ser mais eficaz do que as anteriores.
A vacinação será gratuita, e o MHLW está pedindo aos governos locais que se preparem, tendo como alvo todas as pessoas, com idade acima de 18 anos, que completaram as duas primeiras doses.
As importações devem começar em setembro, mas é improvável que a oferta seja suficiente no início.
A vacina contra a variante ômicron, desenvolvida pela Moderna, foi aprovada no Reino Unido em meados de agosto. A Pfizer solicitou aprovação a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA da vacina bivalente contra as subvariantes BA.4, BA.5 da ômicron e das cepas convencionais.
De acordo com o resumo da Secretaria de Gabinete, até domingo (28), a taxa de vacinação chega a 81,1% para toda a população até a segunda dose, mas permanece em 64,3% para a terceira. A quarta dose foi aplicada em 53,6% das pessoas com 60 anos ou mais.
Fontes: Mainichi e Yomiuri