O Ministério da Saúde do Japão aprovou na segunda-feira (12) a produção e venda de vacinas contra a variante ômicron do coronavírus e o governo deve enviar as doses a municípios locais a partir de segunda-feira (19).
A inoculação adicional, a qual é considerada eficaz contra a subvariante BA.5 da covid-19 agora prevalente no Japão, inicialmente terá foco nos idosos e profissionais da área médica.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, tem planos de expandir a partir de meados de outubro a elegibilidade para as doses adicionais a todos acima de 12 anos de idade que receberam pelo menos duas doses de vacina contra coronavírus.
A política faz parte de preparações mais amplas destinadas a fornecer mais de 1 milhão de doses por dia entre outubro e novembro para reduzir a propagação de infecções durante o período de inverno.
Atualmente, um reforço pode ser administrado com um mínimo de 5 meses após a última dose. Entretanto, como um painel de especialistas sugeriu que o período de intervalo deveria ser reduzido, o ministério chegará a uma conclusão até o fim de outubro sobre se diminuirá o tempo entre as vacinações.
As farmacêuticas dos EUA Pfizer e Moderna pediram permissão ao ministério japonês para produzir e vender suas vacinas contra ômicron adaptadas para a variante altamente transmissível.
Após a aprovação, a Pfizer fornecerá 28 milhões de doses para pessoas acima de 12 anos, enquanto a Moderna disponibilizará 2 milhões de doses para aqueles com mais de 18.
Fonte: Mainichi