Putin se encontrará com Jinping pessoalmente

Analistas dizem que Putin espera reforçar relações com nações amigáveis em meio ao confronto desenfreado com o Ocidente.

Jinping e Putin s encontrarão na quinta-feira, 15 de setembro (banco de imagens)

O escritório presidencial da Rússia diz que Vladimir Putin se encontrará com seu homólogo chinês Xi Jinping no Uzbequistão na quinta-feira (15).

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A reunião ocorrerá nos bastidores da cúpula da Organização para Cooperação de Xangai que será realizada no país na Ásia Central. A organização é um quadro de segurança e economia liderado pela China e Rússia.

Essa será a primeira vez que os dois líderes se encontrarão pessoalmente desde a invasão russa à Ucrânia.

O assistente do Kremlin, Yury Ushakov, disse na terça-feira (13) que Pequim havia estabelecido uma “abordagem balanceada” em relação à “crise na Ucrânia”.

Ele disse que a China “entende claramente as razões que forçaram a Rússia a iniciar uma operação militar”. Ele acrescentou que essa questão será discutida detalhadamente na reunião iminente.

Aparentemente, Putin espera confirmar relações militares e econômicas com a China, em um momento quando nações ocidentais aumentaram suas sanções e a força militar russa está enfrentando contra-ataques pesados da Ucrânia na parte leste do país.

Acredita-se que Jinping está esperando produzir realizações diplomáticas na cúpula, antes do Congresso Nacional do Partido Comunista no mês que vem. Ele deve buscar um terceiro mandato sem precedentes como líder do partido no Congresso.

O escritório presidencial da Rússia diz que Putin também se encontrará com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan separadamente nos bastidores.

Putin também deve se encontrar com o presidente iraniano Ebrahin Raisi.  Analistas dizem que Putin espera reforçar relações com nações amigáveis em meio ao confronto desenfreado com o Ocidente.

Fonte: NHK

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‘Fui acorrentado e tratado como animal’ relata vietnamita, aluno de uma escola de idioma japonês

Publicado em 14 de setembro de 2022, em Sociedade

A referida escola foi advertida pelo governo por ter cometido violação cruel dos direitos humanos. Leia o relato do vietnamita, vítima disso.

Funcionário da escola acorrentando o aluno vietnamita (JNN)

A licença de uma escola de ensino do idioma japonês para estrangeiros foi revogada pelos próximos 5 anos, depois de ter cometido violação cruel dos direitos humanos de um estudante.

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O vietnamita que foi vítima dessa violação contou para a reportagem da JNN como tudo aconteceu, e mostrou as cenas gravadas em vídeo do smartphone. 

Em outubro do ano passado, ele foi acorrentado por um funcionário da escola. Ele passou uma corrente no cinto do aluno deitado de costas, depois no seu, e prendeu com cadeado, rindo junto com outros colegas da escola. “Até que você me diga, estamos juntos. Diga logo”, fala rindo como se fosse uma brincadeira e os demais colegas não o impediram de continuar com isso.

O funcionário da escola queria saber onde o aluno vietnamita guardou seu Zairyu Card e o passaporte. 

“Fui tratado como um animal”, relembra a vítima. Relatou que “nem ao banheiro me deixaram ir”.

Por quê isso aconteceu

Há um ano, チャン・マウ・ホアン, 21, se matriculou no Instituto de Educação Internacional Nishinihon, uma escola de língua japonesa em Minami-ku, cidade de Fukuoka (província homônima), com o objetivo de conseguir um emprego relacionado à fabricação de autopeças no Japão.

Vietnamita vítima dessa violência (JNN)

Ele conta que o ambiente educacional na escola estava longe de ser o que ele imaginava. “O clima na escola não era propício para se concentrar nos estudos. Os alunos brincavam livremente e cochilavam durante as aulas, e os professores não estavam empenhados em ensinar”, conta.

Como pensava em mudar de escola, Chang disse uma mentira na secretaria da escola, dizendo que iria voltar para o seu país. Foi quando ocorreu essa violação dos direitos humanos porque o funcionário queria seus documentos, provavelmente para impedi-lo de sair da escola.

O vietnamita conseguiu ser liberado, mas percebeu que um funcionário da escola o vigiava ao retornar para o alojamento. Escapou e foi até a polícia registrar a denúncia dessa ocorrência.

Como ele dependia do visto como estudante, após a denúncia obteve um de permanência especial para procurar uma outra escola.

Punição à escola

Placa da escola punida (JNN)

Na semana passada, o Serviço de Imigração aplicou punição administrativa ao Instituto de Educação Internacional Nishinihon (西日本国際教育学院), suspendendo-o da atividade nos próximos 5 anos. 

No entanto, a escola tem 630 alunos matriculados. O Serviço de Imigração pretende instruí-los a fazer transferência para outra instituição.

Um advogado entrevistado pela JNN apontou que se não tiver suporte da Imigração, os alunos correm o risco de perder o visto de estudante, por isso, é necessário suporte e acompanhamento do órgão do país para que não sejam prejudicados.

Fonte: JNN

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