Toyota fica em último entre 10 principais montadoras nos esforços de descarbonização

Veículos zero emissão de dióxido de carbono formaram apenas 0.18% das vendas totais da Toyota ano passado contra 8.18% da General Motors.

A Toyota teve a menor pontuação entre as 10 maiores montadoras (banco de imagens)

As 3 maiores montadoras do Japão tiveram baixas classificações entre fabricantes de carros globais quando se fala em esforços de descarbonização, de acordo com um estudo do Greenpace, enquanto a crise climática intensifica a necessidade de mudar para veículos de emissão zero.

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Enquanto a União Europeia (UE) toma medidas para proibir a venda de novos veículos a combustão até 2035, e a China aumenta sua participação de carros movidos a bateria, as maiores montadoras no Japão, Toyota, Nissan e Honda, estão agindo de forma mais lenta, disse o grupo de defesa ambiental nesta quinta-feira (8).

A Toyota teve a menor pontuação entre as 10 maiores montadoras pelo segundo ano consecutivo.

Montadora Pontuação País
General Motors 38.5 EUA
Mercedes-Benz 37 Alemanha
Volkswagen 33.3 Alemanha
Ford 23.5 EUA
Hyundai-Kia 22.3 Coreia do Sul
Renault 20.3 França
Stellantis 19.3 Holanda
Nissan 13.4 Japão
Honda 12.8 Japão
Toyota 10 Japão

Veículos zero emissão de dióxido de carbono formaram apenas 0.18% das vendas totais da Toyota ano passado contra 8.18% da General Motors.

A Toyota disse no mês passado que investirá até ¥730 bilhões (US$5,6 bilhões) para aumentar a produção de baterias de carros elétricos no Japão e nos EUA.

Além do Japão, o estudo concluiu que nenhuma das 10 grandes montadoras do mundo excedeu 9% de vendas de veículos zero emissão em 2021, o que significa que elas não estão se distanciando de combustíveis fósseis a uma taxa suficiente para garantir que a Terra continue dentro de um aumento médio de temperatura anual global de 1.5ºC.

 

Fonte: BNN Bloomberg

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Salários não têm acompanhado os aumentos de preços

Publicado em 8 de setembro de 2022, em Economia

Os dados da última pesquisa mostram defasagem do salário de julho deste ano comparado ao de 2021, mas também indica que recorde de reservas internas corporativas.

Assalariados indo para o trabalho (JNN)

A pesquisa das estatísticas trabalhistas do mês de julho, do Japão, apontou que o salário médio é de 377.809 ienes, mostrando um aumento de 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

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No entanto, se a média salarial fosse ajustada à inflação dos últimos 4 meses, estaria defasada em 1,3% comparando a julho de 2021.

Isso mostra claramente que o aumento do custo de vida das famílias do Japão não é acompanhado pelos reajustes salariais.

Por outro lado, de acordo com as estatísticas corporativas divulgadas na semana passada, a quantidade de lucros acumulados, ou as chamadas reservas internas, ultrapassou 516 trilhões de ienes. Teve aumento por 10 anos consecutivos e é o mais alto de todos os tempos.

A depreciação do iene progrediu no Abenomics e a taxa de imposto corporativo foi reduzida. Nos últimos 10 anos, as reservas internas aumentaram 1,8 vez. No entanto, houve pouco aumento nos salários e os retornos aos trabalhadores não progrediram. 

Os parlamentares do comitê de pesquisa do sistema tributário do Partido Liberal Democrata estão cada vez mais pedindo aumentos de impostos para empresas que são lucrativas, as quais não investem nas pessoas que trabalham, como seus salários.

Fonte: JNN

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