Com os aumentos observados em diversas províncias, é possível que o Japão tenha entrado na 8.ª onda de infecção pelo coronavírus.
Em Hokkaido, foi registrado um cluster de infecção em um hospital público, com 100 pessoas testadas positivo. Isso causou a interrupção de cirurgias e atendimento médico de pacientes que não estão se tratando da covid.
Essa situação em Hokkaido, que amargou os piores números desta epidemia por 2 dias consecutivos esta semana, é parecida com o que aconteceu em Okinawa, na 7.ª onda de infecção.
Em meio a essa situação, a equipe da comissão do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) se reuniu na sexta-feira (11), para discutir as diretrizes do governo em relação à 8.ª onda de infecção pelo coronavírus.
Em relação à medida de restrição, se os números aumentarem na 8.ª onda, o governo passou a responsabilidade para os governadores das províncias decidirem se irão solicitar que as pessoas evitem sair ou não.
Se a infecção atingir o mesmo nível do pico da 7.ª onda ou ultrapassá-lo, será emitida uma nova declaração para fortalecer as contramedidas, por parte do governo do país. Assim que a declaração for emitida, será possível pedir às pessoas que se abstenham de sair para locais com aglomeração, onde há alto risco de infecção.
Além disso, se a propagação da infecção progredir, poderá ser emitida uma declaração de emergência médica. Nesse caso, se pode considerar solicitações mais contundentes, como reduzir a frequência ao trabalho (mais home office), abster-se de viajar para visitar a terra natal e pedidos para adiar os eventos.
O final do ano está se aproximando, época em que as pessoas costumam se movimentar para visitar os familiares ou viajar a lazer, já que o feriado é prolongado, e o que poderá acontecer até lá ainda não se sabe.
O governo pretende tomar medidas preventivas à propagação mas quer manter as atividades socioeconômicas.
Como a época de bonenkai, as tradicionais festas de confraternização de final de ano se aproxima, o governo pediu para que os restaurantes continuem adotando as medidas básicas de prevenção.
Fontes: NHK e FNN