Eletricidade a partir da neve? Uma cidade japonesa acredita que isso pode ser feito

Aomori, no norte do Japão, gasta dezenas de milhões de dólares todos os anos para remover neves da estrada. Geralmente, ela é despejada no oceano.

Área do Asamushi Onsen em Aomori (banco de imagens)

O sol e o vento são os dois fenômenos naturais mais aproveitados para energia renovável, mas uma cidade no Japão acredita que pode explorar um recurso ignorado que ela tem em abundância: neve.

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Um teste em Aomori, uma das cidade onde mais neva no mundo, começará no mês que vem e seguirá até março. A cidade conduzirá o teste em cooperação com a Forte, uma startup de tecnologia da informação local, junto com a Universidade de Eletrocomunicações de Tóquio.

O teste envolverá o despejo de neve removida por limpa-neves da cidade em uma piscina localizada em uma escola desativada. Eletricidade será gerada usando a temperatura diferencial entre a neve e o ar externo.

Tubos de transferência de calor serão colocados na neve, a fonte do ar frio. O ar externo, enquanto isso, é aquecido pelo sol. Essa diferença na temperatura é usada para criar uma corrente de convecção em um refrigerador dentro de uma turbina. A corrente de convecção gira a turbina para produzir eletricidade.

Koji Enoki, professor associado na Universidade de Telecomunicações, desenvolveu o sistema. Estima-se que esse processo possa produzir eletricidade tão eficiente como a energia solar.

A energia da neve deve ser gerada a custos baixos. Similarmente, a transportadora marítima japonesa Mitsui O.S.K Lines (MOL) planeja comercializar um sistema que gera eletricidade usando diferenças de temperaturas entre a superfície da água e profundidades oceânicas.

Aomori gasta dezenas de milhões de dólares todos os anos para remover neves da estrada. Geralmente, a neve é despejada no oceano.

Fonte: Asia Nikkei

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Hospital Municipal de Toyohashi ganhará ala ultrarresistente para tratamento das doenças infecciosas

Publicado em 25 de novembro de 2022, em Sociedade

Essa nova ala, em prédio especial ultrarresistente aos vírus, contará com o que há de mais moderno para a segurança dos pacientes e equipe médica.

Projeto ilustra como será a nova ala do Hospital Municipal de Toyohashi (NHK)

Na quinta-feira (24) foi realizada uma cerimônia xintoísta para o lançamento da construção de uma ala ultrarresistente para o tratamento de pacientes com doenças infecciosas, no Hospital Municipal de Toyohashi (Aichi).

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Essa nova ala contará com uma estrutura de aço, com salas de consulta e de exames do tórax, em ambientes com pressão atmosférica reduzida que dificulta a saída do ar infectado pelo vírus, incluindo o coronavírus e suas mutações.

Um dos atos da cerimônia de lançamento: ao invés da pedra fundamental, uma pá desconstrói um monte de areia (NHK)

Assim, tanto os pacientes quanto a equipe médica poderão se concentrar com mais tranquilidade no tratamento, pois maximiza a segurança para ambas as partes.

Contará com 10 leitos em apartamentos individuais e a previsão de entrega das novas instalações está prevista para a primavera de 2024.

“É uma instalação preparada para a ameaça não apenas do coronavírus, mas também de novas doenças infecciosas, para a segurança dos pacientes, mas também para que a equipe possa trabalhar com tranquilidade”, disse o prefeito de Toyohashi, Yoshitaka Asai.

Fontes: CTV e NHK

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