Um grupo de direitos humanos diz que a Rússia enviou cerca de 2 mil mercenários da Síria para a Ucrânia com o intuito de reforçar a invasão.
O Observatório Sírio para Direitos Humanos diz que os mercenários devem estar conduzindo suporte logístico e outras missões, primariamente em áreas ocupadas pela Rússia no sul e leste da Ucrânia.
O grupo diz que desde o mês passado, cerca de 50 mil pessoas na Síria haviam se inscrito para lutar pela Rússia. Tais registros vêm ocorrendo em áreas sob o controle do governo do presidente sírio Bashar al-Assad que tem apoio russo.
Recrutas na cidade de Aleppo estariam dizendo às pessoas que eles podem ganhar US$3 mil por mês e possivelmente adquirir cidadania russa casos eles se alistarem.
Um sírio se tornou mercenário para sustentar sua esposa e três filhos. Ele foi enviado para a região leste ucraniana de Donetsk em julho.
Ele disse que mercenários sírios eram tratados como escravos e que tinham permissão apenas para consumir duas refeições de comida enlatada por dia. Ele acrescentou que a comida tinha gosto podre e que não tinha certeza de sua origem.
Segundo ele, todas as explicações dadas pelos recrutadores eram mentira e ele disse que não havia recebido dinheiro algum desde os US$500 na Síria.
O fundador e diretor do observatório, Rami Abdulrahman, disse que forças russas podem forçar suas linhas de frente e focar em batalhas contra a Ucrânia se mercenários sírios se engajarem no suporte logístico.
Ele disse que mais sírios poderiam ser despachados para a Ucrânia, dependendo de como a invasão se desenvolve.
Fonte: NHK