Um prédio da Philips na Polônia (banco de imagens)
A fabricante holandesa de produtos voltados à tecnologia, Philips, disse na segunda-feira (30) que cortará mais 6 mil empregos no mundo após novos prejuízos causados por um massivo recall de respiradores defeituosos.
O chefe executivo, Roy Jakobs, anunciou a “redução adicional difícil, mas necessária de nossa força de trabalho” até 2025, que ocorre apenas 3 meses após ela ter anunciado outros 4 mil cortes.
A empresa sediada em Amsterdã revelou prejuízos líquidos de 105 milhões de euros para o quarto trimestre de 2022 e 1,6 bilhão de euros para o ano passado como um todo, largamente devido ao recall.
A Philips anunciou um recall global em 2021 de seus aparelho para tratar pessoas que sofrem de apneia do sono. Isso seguiu preocupações de que pacientes corriam o risco de “possíveis efeitos tóxicos e cancerígenos” se eles inalassem ou engolissem partes de espuma de amortecimento de som degradas nas máquinas.
Jakobs, que assumiu em outubro, disse que a Philips precisava “aprimorar o desempenho e simplificar nossa maneira de melhorar nossa agilidade e produtividade”.
Começando como uma companhia de lâmpadas há mais de 130 anos, a Philips passou por grandes mudanças nos últimos tempos, vendendo seus patrimônios para focar na fabricação de produtos de cuidados da saúde de alta tecnologia.
Mas essa mudança foi colocada em questão devido ao recall gigante que colocou a Philips em prejuízos e viu seu CEO anterior renunciar.
Fonte: Japan Today
