Brasileira, médica e apaixonada pelo saquê, em Yamagata

Autodidata na produção artesanal de saquê, a médica brasileira veio ao Japão para um treinamento de 2 semanas, para levar o know-how dessa bebida fermentada.

No Japão, trocou o jaleco de média pelo vestuário de produtora de saquê (TUY)

A médica ginecologista e obstetra Patrícia Tello, do Rio Grande do Sul, viajou do outro lado do mundo para tornar realidade um sonho perseguido desde 15 anos atrás, quando se apaixonou pelo saquê.

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Apesar do “frio congelante” como ela disse “mas estou amando”, está fazendo uma imersão de aprendizagem de todo o processo para a produção da bebida típica japonesa.

Dra. Patrícia manuseando a transferência do arroz a 100ºC para o refrigerador (TUY)

A médica obstetra gaúcha trocou o jaleco de todos os dias pelas vestes e botas típicas de quem põe a mão na massa, um trabalho nada leve, para obter o “vinho” do arroz. Para isso são necessários dois ingredientes: boa água e arroz para a fermentação.

Ela foi entrevistada pela equipe da emissora local, a TUY, cuja matéria foi levada ao ar na quarta-feira (8). Estava transferindo o arroz a uma temperatura próxima de 100ºC para o refrigerador, nas instalações do Dewazakura Sake Brewery, na cidade de Yamagata (província homônima).

A médica Patrícia no processo artesanal da produção de saquê (TUY)

Enquanto executava o processo conversou em inglês com a repórter dizendo que “queria aprender a autêntica fabricação do maravilhoso saquê”, por isso veio para um treinamento de 2 semanas. E mostrou que entende do assunto ao mencionar os termos técnicos usados pelos produtores. 

“Quero fazer saquê no Brasil. Atualmente faço porque sou autodidata”, explicou. Contou que é uma grande fã do saquê, bebida que combina com vários pratos, e começou a produzir no Rio Grande do Sul, por conta própria, há 5 anos, enquanto exerce a profissão de médica. No ano retrasado pegou uma área de uma cervejaria para isso.  

A doutora Patrícia mostra uma garrafa de saquê (TUY)

“Aqui é 20 vezes maior”, exclama, enquanto manuseia tudo com destreza, mostrando que tem habilidades.

“Estou surpreso que alguém saiba tanto sobre a fabricação artesanal de saquê. Não existem muitas pessoas no nosso mundo com as destrezas dela. Gostaria que depois desta experiência, Patrícia possa transmitir o espírito e a cultura do saquê na sua terra”, elogiou Naoki Kamoda, gerente de exportação do Dewazakura Sake Brewery.

“Quero aprender todo este know-how de saquê para produzir um ótimo”, disse animada. 

A médica brasileira que tem a produção do saquê como hobby pretende produzir e comercializar a bebida fermentada japonesa já no ano que vem. “O mais importante é transmitir a cultura do saquê aos brasileiros”, pontuou.

Assista à matéria veiculada tocando aqui

Fonte: TUY

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Uso de máscara será opcional a bordo de aviões de companhias aéreas no Japão

Publicado em 10 de fevereiro de 2023, em Sociedade

O grupo de companhias aéreas no Japão planeja tornar o uso de máscara uma ‘escolha pessoal’, em linha com a planejada reclassificação da covid-19 pelo governo.

Passageira de máscara em avião (ilustrativa/banco de imagens)

Um grupo de companhias aéreas no Japão, incluindo a Japan Airlines (JAL) e a All Nippon Airways (ANA), planeja tornar em maio o uso de máscara uma “escolha pessoal” em linha com a planejada reclassificação da covid-19 pelo governo, que envolve a revisão de diretrizes relacionadas ao acessório de proteção.

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A medida ocorre com várias operadoras de companhias aéreas em países no Ocidente já tendo suspendido suas exigências sobre uso de máscara no ano passado, tornando-as opcionais.

Sob as atuais diretrizes da Associação Organizada de Companhia Aéreas do Japão, que reúne 19 empresas, passageiros com exceção de crianças pequenas, são solicitados a usar máscara e conversar o menos possível enquanto estiverem a bordo.

Se o passageiro tem alguma doença ou incapacidade que o impede de usar máscara, ele é solicitado a se consultar com a empresa aérea com antecedência. Se um passageiro recusar o uso do acessório de proteção sem uma razão justificável, a companhia aérea pode negar o embarque.

O grupo da indústria anunciou a mudança de política na segunda-feira (6) após a decisão do governo no mês passado de reclassificar a covid-19 na mesma categoria da influenza sazonal em 8 de maio.

Fonte: Japan Times

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