Cometa verde ou ZTF (C/2022 E3) em foto do NAO tirada em 31 de janeiro

No céu noturno de inverno, o cometa verde ou ZTF, o qual se aproxima da Terra, emite uma leve luz esverdeada, pode ser gravado e fotografado de algumas cidades do Japão.

Se ainda não o viu, não se preocupe, pois segundo o Observatório Astronômico do Japão (NAO) poderá ser visto até meados deste mês. Para isso, é preciso que o céu noturno esteja limpo, apesar do frio que toma conta do país.

Na cidade de Kushimoto (Wakayama), foi fotografado por volta das 4h de terça-feira (31).

Foto do cometa verde, tirada de Sangodai, cidade de Kushimoto (NAO)

Na sucursal do NAO, situada em Arakawa, cidade de Ishigaki (Okinawa), também foi possível fotografá-lo às 5h de terça-feira.

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No Cape Hedo, vila de Kunigami, não estava visível a olho nu devido ao luar, mas foi possível ver claramente a cauda branca com uma borda com franjas. A partir do mesmo dia, o cometa verde está perto da Estrela Polar e pode ser visto durante toda a noite durante vários dias.

Foto do cometa do observatório situado em Ishigaki (NAO)

Segundo o NAO, este cometa foi descoberto em março de 2022 por um projeto de observação americano. Ele esteve mais próximo do Sol em meados de janeiro deste ano e se aproxima da Terra, com maior visibilidade nas primeiras horas de quinta-feira (2), a uma distância de cerca de 42 milhões de quilômetros e muito brilhante.

De acordo com o NAO, “nos poucos dias antes e depois de 2 de fevereiro, quando se aproxima da Terra, é provável que o cometa verde seja visível a olho nu se o céu estiver escuro o suficiente. No entanto, não conseguirá vê-lo claramente, como a sua forma e a cor. Os binóculos facilitarão um pouco a visualização, podendo ver a forma distorcida e a cauda levemente alongada”.

“Por outro lado, a fotografia mostra uma parte esverdeada. Este é o componente brilhante do gás contido no cometa. Há também uma parte esbranquiçada na imagem, a parte que a poeira emitida pelo cometa é iluminada pela luz do sol”, explica o NAO em sua página.

Assista ao vídeo gravado de Kagoshima (já está no ponto).

Fontes: Agara, Ryukyu Shimpo e NAO