Foto ilustrativa de assalariados indo para o trabalho (NHK)
Uma empresa privada de pesquisa enviou enquete sobre o aumento salarial para 27 mil empresas e recebeu respostas de 11.719 (43%) delas, na segunda quinzena de janeiro, e divulgou a tabulação na quarta-feira (15).
Segundo os resultados a respeito do tema, 56% das empresas responderam que têm intenção de dar aumento salarial aos seus funcionários e é o maior número desde 2018.
A melhoria salarial da grande parte (49%) é em relação ao reajuste do salário-base, alta de 2,7 pontos em relação ao ano passado. E 27% das empresas entrevistadas consideram oferecer bônus ou quantias únicas pontuais para agregar a salário atual.
Os motivos mais destacados foram para garantir e proteger a força de trabalho e considerando o sustento dos seus funcionários.
Também consideram aumentar o número de contratações (4%) no começo do novo ano fiscal.
Porém, por outro lado, 17% das empresas entrevistadas responderam que não há perspectiva de melhora salarial, e destas, cerca de 30% são microempresas com 5 ou menos funcionários.
“Existe a possibilidade de que não haja espaço para melhorias nos salários devido à incapacidade de repassar o aumento dos preços das matérias-primas, especialmente para as pequenas empresas”, disse um porta-voz do Teikoku Databank.
Sindicatos dos funcionários das montadoras negociam aumento
No mesmo dia, os sindicatos dos funcionários das montadoras de veículos do Japão já manifestaram os percentuais de aumentos requeridos, o que dá início às negociações.
Os sindicatos pedem aumento recorde de salários, dos últimos 20 a 30 anos.
Fica a questão de quais serão os valores a serem reajustados para os trabalhadores nas indústrias fornecedoras, sejam contratados diretos ou terceirizados.
Proposta de negociação de cada sindicato em relação às montadoras (Sankei)
Fontes: NHK e Sankei
