Empresa cria almôndega de mamute usando DNA de animal extinto

A almôndega não foi consumida porque cientistas citaram que eles ‘não têm ideia sobre como nosso sistema imune reagiria ao comê-la’.

Um modelo de mamute-lanoso no Museu Real da Colúmbia Britânica no Canadá (Wikimedia Commons/Thomas Quine)

Uma companhia no setor de carnes conseguiu criar uma almôndega de mamute-lanoso a partir do DNA do animal extinto.

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A almôndega criada em laboratório é o trabalho da Vow, uma startup de carne de cultura (carne artificial) sediada na Austrália que é dedicada a destacar os impactos negativos que a agricultura animal e a produção de carne têm sobre a mudança climática.

De acordo com a Vow, que cita em seu site que “está claro que precisamos mudar a maneira que comemos”, os problemas causados ao Planeta pela crescente demanda de carne podem ser resolvidos através do uso de células e DNA ao invés do abate de animais.

Para criar a almôndega de mamute-lanoso, que foi revelada nesta semana no Nemo, um museu de ciências na Holanda, a companhia trabalhou com o professor Ernst Wolvetang no Instituto Australiano para Bioengenharia na Universidade de Queensland a fim de criar a proteína muscular do mamute.

O processo envolveu obter sequência de DNA para mioglobina de mamute e completar quaisquer lacunas no código genético usando DNA de elefante.

A sequência de DNA foi então colocada em células tronco de uma ovelha, que se replicou para formar as bilhões de células necessárias para criar a carne dos animais extintos.

“Foi absurdamente fácil e rápido”, disse Wolvetang ao The Guardian. “Fizemos isso em algumas semanas”.

Entretanto, ninguém comeu a almôndega ainda, já que Wolvetang citou os perigos associados à carne. “Não vemos essa proteína a milhares de anos”, explicou. “Então não temos ideia de como nosso sistema imune reagiria ao comê-las. Mas se fizermos novamente poderíamos certamente a tornar mais palatável”.

Mamutes-lanosos começaram a desaparecer há 10 mil anos, antes de serem extintos 4 mil anos atrás, de acordo com o Museu de História Natural.

A extinção desse mamute foi ligada aos humanos, cujas dietas alimentares incluíam os animais, e mudança climática.

Fonte: The Independent

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Parlamentares em visita ao Japão recebem carta do MBE

Publicado em 29 de março de 2023, em Comunidade

Parlamentares brasileiros que estão em missão oficial no Japão recebem demandas do Movimento Brasileiros Emigrados.

Leila Barros (PDT), Túlio Gadelha (Rede) e Paulo Fiorilo (PT) recebendo as demandas (cedida)

O Movimento Brasileiros Emigrados (MBE) entregou no dia 25, em Tóquio, documentos com reivindicações de brasileiros residentes no exterior para alguns parlamentares brasileiros que estão em missão oficial no Japão. Uma das demandas é o direito ao voto para representantes do Legislativo – atualmente, brasileiros que residem em outros países só têm direito ao voto para presidente da República.

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O encaminhamento das reivindicações foi feito por Miguel Kamiunten, um dos cofundadores do MBE no Japão. Ele se encontrou, no dia 25, com os deputados federais Túlio Gadelha (Rede) e Paulo Fiorilo (PT); e os senadores Nelson Trad (PSD) e Leila Barros (PDT). Participantes de comissões importantes para os brasileiros residentes no exterior, como a Comissão de Educação, Cultura e Esporte e a Comissão de Migração e Refúgio, eles integram uma comitiva de nove parlamentares brasileiros que, a convite do governo japonês, estão no arquipélago para participar do programa de intercâmbio político denominado Juntos.

Miguel Kamiunten e os parlamentares após a reunião (cedida)

Kamiunten entregou dois documentos. O primeiro, uma carta com reivindicações de brasileiros que residem no exterior, fruto de debates realizados por grupos temáticos do MBE, por meio de reuniões, fóruns e seminários como, por exemplo, o Fórum Brasil Japão de Educação. O segundo documento possui informações sobre a diáspora brasileira e dos eleitores no exterior que estavam aptos a votar em 2022.

Das principais demandas relacionadas à diáspora, os encaminhamentos encontram-se no âmbito federal, na forma de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) e Projetos de Lei (PLs). A mais antiga, de autoria do ex-senador Cristovam Buarque, foi proposta em 2005 e trata da eleição, para a Câmara dos Deputados, de representantes de brasileiros que residem no exterior. Outra proposta refere-se a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE) e visa permitir a inclusão, no mesmo, de cidadãos brasileiros residentes no exterior.

“Essa última PEC está em andamento no Senado e precisa urgentemente ser aprovada, para corrigir uma injustiça com 4,4 milhões de brasileiros que vivem em outros países, contingente que representa mais de 2% da população do Brasil”, afirma Kamiunten. “Em resumo, o PL estabelecerá que o governo brasileiro realize em caráter permanente, por exemplo, o Exame Nacional de para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) aplicado no exterior.”

No documento entregue pelo MBE constam dados importantes sobre os emigrados, com o objetivo de embasar a criação de políticas públicas mais assertivas para os mesmo. Por exemplo, com relação ao grau de instrução dos 697.078 eleitores cadastrados para votar no exterior – segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) –, 130 mil eleitores, ou cerca de 19% desse eleitorado, informou ser analfabeto, somente ler e escrever ou não ter concluído os ensinos fundamental ou médio. Os dados apontam também que, dentre os quase 8.000 eleitores que são analfabetos ou somente leem ou escrevem, cerca de 60% são mulheres.  

Perfil do eleitor no exterior  – Grau de instrução

Não se conhece um perfil detalhado dos brasileiros no exterior e os dados acima não refletem a totalidade, mas, segundo o cofundador do MBE, esta é uma amostragem significativa e que, pela primeira vez, permite conhecer melhor a situação educacional dos emigrados. Os números também expõem uma fragilidade e desmentem a narrativa de que o contingente de emigrados é predominantemente formado por pessoas com nível superior.

A missão dos parlamentares brasileiros no Japão representa uma continuidade dos intercâmbios políticos entre os dois países, reforçados pelo programa Juntos, iniciado em 2014.  O próprio governo japonês lançou o mote “Progredir juntos, liderar juntos e inspirar juntos”, na ocasião da criação do programa.

Além da expectativa de que este diálogo bilateral contemple os brasileiros residentes no Japão, espera-se, também, que o governo federal passe a considerar, em suas pautas, iniciativas políticas voltadas especificamente para as demandas dos emigrados. As reivindicações estão lançadas.

Fonte: Movimento Brasileiros Emigrados (MBE) via Miguel Kamiunten

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