O MQ-9 estava conduzindo operações de rotina em espaço aéreo internacional quando foi interceptado e atingido por uma aeronave russa, resultando em queda e perda completa, disse a força aérea americana.
Um MQ-9 Reaper em combate (ilustrativa/Wikimedia Commons/Lt. Col. Leslie Pratt)
Um drone de vigilância militar dos EUA, o MQ-9, caiu no Mar Negro na terça-feira (14) após ser interceptado por caças russos, no primeiro incidente do tipo desde a invasão de Moscou à Ucrânia há mais de 1 ano.
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O Pentágono disse que um dos caças russos Su-27 atingiu a hélice do drone, tornando-o inoperável, enquanto o Ministério da Defesa da Rússia culpou “manobra expressiva” do veículo aéreo não tripulado pela queda e disse que seus caças não entraram em contato com ele.
O Comandante Supremo Aliado na Europa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), o general dos EUA Cristopher Cavoli, informou os aliados da aliança sobre o incidente, o qual foi energicamente condenado pela Casa Branca e o Pentágono, que alertou sobre o risco de escalada.
O Departamento do Estado disse que estava convocando o embaixador da Rússia devido ao incidente.
Várias horas antes da colisão, caças russos jogaram combustível sobre o MQ-9, possivelmente tentando cegá-lo ou danificá-lo, e voaram em frente ao veículo aéreo não tripulado em manobras inseguras, disseram as forças dos EUA.
“Nosso MQ-9 estava conduzindo operações de rotina em espaço aéreo internacional quando foi interceptado e atingido por uma aeronave russa, resultando em queda e perda completa”, disse em uma declaração o general da Força Aérea dos EUA, James Hecker, que supervisiona o órgão na região.
Enquanto os EUA não estivessem com navios de guerra no Mar Negro, aeronaves de vigilância vem sobrevoando rotineiramente dentro e em torno da área.
As forças dos EUA disseram que o incidente seguiu um padrão de comportamento perigoso por parte de pilotos russos operando perto de aeronaves conduzidas pelos EUA e seus aliados, incluindo sobre o Mar Negro, que fica entre a Europa e a Ásia e banha países incluindo Rússia e Ucrânia.
Fonte: Asia Nikkei