Turista enfrenta deportação após postar foto nu em Bali

O turista russo tirou uma foto seminu no Monte Agung, um vulcão em Bali, na Indonésia.

O Monte Agung em Bali, na Indonésia (Wikimedia Commons/Tiket2)

Um turista russo que tirou uma foto seminu em um local sagrado em Bali, na Indonésia, poderá ser deportado após a imagem ter viralizado.

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Identificado apenas pelo seu primeiro nome, Yuri, o turista compartilhou uma imagem nu da cintura para baixo no Monte Agung, o ponto mais alto da ilha indonésia.

Ni Luh Djelantik, política e empresária de Bali, disse à rede CNN que ela havia mediado uma reconciliação entre Yuri, turistas russos e residentes locais em torno do Monte Agung.

O hinduísmo balinês acredita que o Monte Agung, um vulcão, representa o deus Shiva. Uma permissão é exigida para qualquer um que deseja escalar a montanha.

Desde então, Yuri removeu a foto ofensiva de seu perfil no Instagram e a substitui por um vídeo de desculpas.

“Não há desculpas para as minhas ações. A única coisa que levou ao que aconteceu foi minha ignorância”, escreveu ele em um post.

Como parte da meditação desenvolvida por Ni Luh, Yuri teria participado de uma tradicional macaru, que se trata de uma cerimônia realizada por hindus balineses para manter harmonia entre humanos e a natureza.

O caso de Yuri está agora nas mãos do diretor geral de imigração de Bali e é exigido que ele relate presença todos os dias ao Escritório de Imigração.

Nenhuma decisão final foi tomada sobre se ele será deportado da ilha ou terá permissão para ficar após a cerimônia.

Russos são atualmente o segundo maior grupo de turistas estrangeiros em Bali. Mais de 43 mil chegaram à ilha nos primeiros 3 meses de 2023.

Uma razão para o influxo é que alguns jovens russos estão fugindo de seu país de origem a fim de evitar serem levados para as forças militares.

Fonte: CNN

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Japão vai restringir exportação de equipamentos de fabricação de semicondutores para evitar uso militar

Publicado em 31 de março de 2023, em Política

O governo japonês apertará o controle da exportação de equipamentos de fabricação de semicondutores para evitar uso bélico.

Equipamento para fabricação de semicondutores (NHK)

À medida que o conflito entre os Estados Unidos e China se intensifica, o Ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Yasutoshi Nishimura,  anunciou na sexta-feira (31), que as exportações de alguns equipamentos de fabricação de semicondutores serão controladas para evitar o uso militar.

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“Os semicondutores avançados de alto desempenho, se usados ​​para fins militares, podem prejudicar a manutenção da paz e segurança internacional“, declarou Nishimura, sem mencionar os países.

Especificamente, são 23 itens, entre eles os equipamentos de litografia que imprimem circuitos em materiais semicondutores de ponta, para os quais empresas japonesas têm elevado know-how.   

Já existe uma estrutura internacional para impedir esse desvio para uso militar, mas explicou que o Japão tomou sua própria decisão porque levaria tempo para chegar a um acordo.

O ministro disse que em outubro do ano passado os Estados Unidos anunciaram o fortalecimento dos controles de exportação de semicondutores para a China. Pediram ajuda ao Japão, líder mundial nos equipamentos para a fabricação de semicondutores, e Holanda, para fazer o mesmo. Assim, agora os 3 países estão em sintonia, pois a Holanda e o Japão devem iniciar o controle no verão deste ano.

Atualmente são 10 indústrias japonesas que fabricam equipamentos sujeitos às medidas, mas o ministro não especificou quais são os países para os quais exportam e que poderiam fazer uso para fins bélicos.

Fontes: NHK e JNN

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