Grupo de 19 japoneses detidos no Camboja

Assim que as autoridades locais comunicaram as do Japão, o Departamento de Polícia Metropolitana já emitiu ordem de prisão aguardando a chegada dos 19.

Hotel resort perto da praia onde foram encontrados os japoneses (Chiangdao)

O Departamento de Polícia Metropolitana anunciou, na quinta-feira (6), que já emitiu ordem de prisão para os 19 japoneses detidos pelas autoridades do Camboja, localizados em um hotel resort na cidade costeira de Sihanoukville, no sudoeste do país.

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São de um grupo especializado em fraudes contra os conterrâneos, especialmente os idosos. Tudo começou em meados de janeiro, quando a embaixada japonesa local recebeu informações de que um grupo de fraudes estava baseado em um hotel. A polícia local foi mobilizada e encontrou esse grupo na cidade turística.

O Departamento de Polícia Metropolitana planeja enviar uma equipe ao local em breve, para repatriá-los e prendê-los. São japoneses na faixa etária entre 20 e 50 anos, os quais entraram no Camboja como turistas.

No entanto, em um dos apartamentos alugados no hotel resort, usado como base das operações fraudulentas, foram encontrados muitos telefones celulares, computadores e manuais com roteiros para os golpes.   

De acordo com uma investigação do Departamento de Polícia Metropolitana, uma das vítimas do Japão recebeu uma mensagem de texto no seu smartphone, de alguém se passando como funcionário da DoCoMo, alegando que não havia pago as faturas. 

O número do telefone para o qual a vítima ligou correspondia ao que constava na etiqueta de um dos celulares apreendidos pelas autoridades cambojanas.

Essa vítima foi lesada em 250 mil ienes no final de janeiro deste ano.

O Departamento de Polícia Metropolitana continua a investigação desse grupo de fraudes. Não é o primeiro caso de grupos instalados fora do país para dificultar a investigação. 

Fontes: Yomiuri e NHK

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Covid causou danos cerebrais em 2 bebês infectados durante gravidez, mostra estudo

Publicado em 7 de abril de 2023, em Notícias do Mundo

Os bebês nasceram de mães que testaram positivo para o vírus durante o 2º trimestre de gestação no auge da onda delta da pandemia em 2020, antes de vacinas estarem disponíveis.

Os bebês nasceram de mães jovens que testaram positivo para o vírus durante o segundo trimestre de gestação (ilustrativa/banco de imagens)

Pesquisadores na Universidade de Miami, nos EUA, reportaram na quinta-feira (6) o que eles acreditam serem os primeiros casos confirmados em que o vírus SARS-CoV-2 cruzou a placenta da mãe e causou danos cerebrais em seus bebês.

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Anteriormente, médicos haviam suspeitado que isso era possível, mas até agora não havia evidência direta de covid-19 na placenta de uma mãe ou no cérebro de um bebê, disse a equipe aos repórteres em uma coletiva de imprensa.

Os bebês nasceram de mães jovens que testaram positivo para o vírus durante o segundo trimestre de gestação no auge da onda delta da pandemia em 2020, antes de vacinas estarem disponíveis. Os estudos de caso foram publicados no jornal Paediatrics.

Atrasos no desenvolvimento

Vários vírus são conhecidos por ter a capacidade de cruzar a placenta e causar danos cerebrais ao feto, incluindo o citomegalovírus, rubéola, HIV e zika. O SARS-CoV-2 foi detectado em tecido cerebral de adultos, e alguns especialistas haviam suspeitado que ele também poderia danificar tecido cerebral fetal.

“Essa é a 1ª vez que pudemos evidenciar o vírus em um órgão fetal com passagem transplacentária”, disse o Dr. Michael Paidas, chefe de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Miami na coletiva de imprensa.

Os recém-nascidos tiveram convulsão desde o primeiro dia de vida. Entretanto, ao contrário do zika, os bebês não nasceram com microcefalia, uma condição marcada por um tamanho menor da cabeça.

Ao invés disso, a microcefalia se desenvolveu com o passar do tempo, quando seus cérebros pararam de crescer a uma proporção normal, disse a equipe.

Ambos os bebês apresentaram atrasos graves no desenvolvimento. Uma das crianças morreu aos 13 meses de vida e a outra estava sob cuidados especiais, disse a equipe.

Ambas as crianças “testaram negativo” para o vírus SARS-CoV-2 quando nasceram, mas elas tinham altos níveis de anticorpos da Covid no sangue, disse na coletiva a Dra. Merline Benny, neonatologista e professora assistente de pediatria na Universidade de Miami.

Em relação às mães, embora tenham testado positivo para o vírus, uma delas apresentou apenas sintomas leves e teve o bebê a termo, enquanto a outra ficou tão doente que os médicos tiveram que fazer uma cesárea com 32 semanas de gestação.

Médica acredita que os casos foram raros

A Dra. Shahnaz Duara, obstetra e ginecologista na Universidade de Miami, acredita que os casos foram raros, mas pediu às mulheres que contraíram Covid durante a gravidez que peçam aos pediatras de seus filhos para fazer uma verificação sobre atraso de desenvolvimento.

Não ficou claro se os danos causados durante a gravidez foram únicos à variante delta ou poderiam ocorrer com variantes relacionadas à ômicron.

Fonte: Channel News Asia

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