Honda fecha acordo estratégico com a fabricante de chips TSMC

A Honda construirá relações diretas com fabricantes de chips para fornecimento estável a longo prazo, disse o chefe executivo da companhia japonesa.

Colaboração estratégica da Honda com a TSMC como parte de esforços para garantir um fornecimento estável de semicondutores (banco de imagens)

A Honda disse nesta quarta-feira (26) que havia estabelecido um acordo de colaboração estratégica com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) como parte de esforços para garantir um fornecimento estável de semicondutores.

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Montadoras japonesas enfrentaram dificuldades para se livrar completamente do problema de falta global de chips e fornecimento de peças durante a pandemia, embora restrições tenham diminuído.

A Honda construirá relações diretas com fabricantes de chips para fornecimento estável a longo prazo, disse o chefe executivo Toshihiro Mibe em uma coletiva de imprensa, na qual ele fez uma atualização sobre a estratégia de negócios da montadora.

“A Honda trabalhará de perto com fornecedores Tier 1 e fabricantes de semicondutores e avançará com passos drásticos”, disse Mibe, acrescentando que a companhia havia estabelecido um acordo sobre colaboração estratégica com a TSMC.

A companhia deve começar a ver um impacto da união com a TSMC a partir do ano financeiro de 2025, disse o chefe operacional Shinji Aoyama.

O negócio incluiu compartilhar informações sobre produção e fornecimento de peças com foco em garantir circuitos integrados e outras peças, disse ele.

A Honda também disse que planejava lançar um modelo de veículo elétrico (VE) de médio a grande porte nos EUA em 2025 produzido com a nova plataforma de arquitetura “elétrica e eletrônica” da companhia.

Fonte: Japan Times

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População do Japão ficará abaixo de 100 milhões até o ano 2056

Publicado em 26 de abril de 2023, em Sociedade

Políticas para manter crescimento econômico face a uma população em declínio precisarão ser implementadas rapidamente para evitar esse destino.

A projeção de linha média para o número médio de nascimentos por mulher, foi revisada para baixo, de 1.44 na estimativa anterior para 1.36 (ilustrativa/banco de imagens)

De acordo com projeções revisadas divulgadas nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Nacional de Pesquisa Populacional e Segurança Social do Japão, a população do país ficará abaixo dos 100 milhões em 2056, e o número de bebês cairá para menos de 500 mil se o quadro de nascimentos por mulher continuar quase inalterado.

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A menos que a produtividade aumente, o Japão pode se tornar mais fraco como nação se a população encolher.

Políticas para manter crescimento econômico face a uma população em declínio precisarão ser implementadas rapidamente para evitar esse destino.

Estimativas populacionais para o Japão são revisadas a cada 5 anos, baseadas no censo nacional. A mais recente revisão é a 1ª em 6 anos, devido à pandemia de covid-19.

A estimativa em 2017 previu que a população do Japão ficaria abaixo de 100 milhões em 2053, três anos antes do que a nova previsão.

A mudança foi feita devido a um crescente número de cidadãos estrangeiros entrando no Japão, que pode aumentar de 70 mil para 160 mil por ano, usando a média de 2016 a 2019.

Olhando apenas a população nativa, a previsão é que o número de pessoas deve cair para menos de 100 milhões em 2048, um ano antes da estimativa anterior.

Embora o ritmo de declínio tenha diminuído ligeiramente, cidadãos estrangeiros devem formar uma participação maior da população.

O total populacional em 2070 está previsto a 87 milhões, queda de aproximadamente 126 milhões hoje, com 1 em cada 9 pessoas sendo de nacionalidade estrangeira.

A projeção de linha média para a taxa total de fertilidade, ou o número médio de nascimentos por mulher, foi revisada para baixo, de 1.44 na estimativa anterior para 1.36, refletindo a taxa de natalidade em declínio. Isso se traduz a 496 mil nascimentos japoneses em 2059.

O número de nascimentos no Japão ficou abaixo de 1 milhão em 2017 e foi menos de 800 mil em 2022.

Mesmo se o influxo de estrangeiros aumentar, a tendência decrescente na população em idade ativa não mudará.

Essa população, entre 15 e 64 anos, deve ser de 45.35 milhões em 2070. Isso representa uma queda de 40% dos 75.9 milhões em 2020. Ao longo dos próximos 50 anos, o Japão deve perder cerca de 30 milhões de trabalhadores.

O crescimento econômico do Japão também será afetado pelas mudanças demográficas. Um relatório de 2020 realizado pela empresa de consultoria internacional McKinsey & Co. citou que o Japão precisaria aumentar sua produtividade laboral em 2.5 vezes até 2030 para manter sua taxa de crescimento atual.

Fonte: Asia Nikkei

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