A radiocomunicação necessita de licença para operação no Japão, assim como em outros países. Mas, com a proliferação dos dispositivos mais baratos, fabricados na China, por exemplo, vem aumentando os casos de ilegalidade.
As ondas desses rádios ilegais costumam causar uma série de falhas na comunicação, chegando até ao cancelamento de voos.
A equipe de reportagem da MBS acompanhou uma repressão do Departamento Geral de Telecomunicações de Kinki e flagrou o momento em uma empresa de reciclagem de resíduos, na província de Osaka.
Quando o dono da empresa foi questionado sobre o uso ilegal, respondeu que “não sabia que esses dispositivos de radiocomunicação estrangeiros não podiam ser usados”, argumentou explicando que os nacionais são caros.
Ele também disse que todos os funcionários usam.
“As ondas desses rádio ilegais interferem na comunicação da telefonia celular, assim como interferem no GPS das aeronaves”, explicou uma pessoa do departamento.
O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações (SOUMU) reforçou sua vigilância implementando 4 vezes mais orientações administrativas do que no ano anterior.
Segundo o SOUMU, na violação da Lei de Rádio pode ser aplicada uma multa de até 1 milhão de ienes ou pagar uma pena de até 1 ano de prisão.
Para usar equipamentos de radiocomunicação estrangeiros no Japão, precisam estar em conformidade com os regulamentos técnicos da Lei de Rádio. Os equipamentos, que atendem às normas técnicas japonesas, possuem a Marca de Conformidade Técnica afixada.
Fontes: MBS e SOUMU