Toyota faz recall de quase 300 mil veículos

São 7 modelos alvo de recall da Toyota. As concessionárias começam a atender na sexta-feira.

Modelos Sienta e Spade, da Toyota (HP)

O Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão (MLIT) anunciou na quinta-feira (6) que a Toyota Motor Corporation informou sobre 3 recalls, os quais somam quase 300 mil unidades de veículos.

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Um dos recalls é do modelo Pixis Van, de câmbio manual, 408 unidades, por causa de um problema no painel do veículo, o qual não exibe ao motorista o farol alto. Portanto, não cumpre o artigo 32 das normas de segurança e precisa ser arrumado.

O outro recall é para os modelos Sienta e Crown fabricados no ano passado. O outro é para os modelos Porte, Sienta (outro problema), Spade, Corolla Axio e Corolla Fielder.

Um dos reparos será por causa do mau funcionamento do motor de partida e já teve dois relatos de incêndio causado pelo defeito. Será preciso apertar melhor os parafusos do motor, pois eles podem se soltar.  

No outro caso, em relação ao Sienta e Crown, três problemas a seguir foram relatados.

  1. O farol alto pode não acender porque o programa de controle do dispositivo de suporte à direção é inadequado
  2. Como a estrutura da fivela do cinto do lado esquerdo do banco traseiro é inadequada, ela pode ser danificada quando o assento estiver reclinado e, na pior das hipóteses, o cinto pode se soltar durante a condução.
  3. O gerenciamento inadequado do equipamento de prensagem pode levar a danos na roda de disco, no pior dos casos

A Toyota Motor inicia o recall na sexta-feira (7) e todos os custos são assumidos por ela.

Para ver os números dos chassis do Sienta, Porte, Spade e dos 2 Corolla toque aqui. Para ver os do Sienta e Crown toque aqui. E do Pixis Van toque aqui.

Fontes: News Digest e divulgação 

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Pesquisa mostra que fabricantes japonesas cortarão produção no exterior

Publicado em 6 de abril de 2023, em Sociedade

Fabricantes de equipamentos elétricos foram os que tiveram a maior probabilidade de dizer que estavam planejando cortes.

Ilustrativa (banco de imagens)

Cerca de 1 em cada 10 companhias japonesas planejam reduzir a produção no exterior ao longo dos próximos 5 anos, mostra uma pesquisa do governo, em meio a um crescente foco nos riscos da rede de fornecimento e preparação para uma desaceleração econômica global.

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Cerca de 11% das companhias na entrevista anual do Escritório do Gabinete para o ao fiscal de 2022 esperam reduzir suas participações de produção processadas fora do Japão, a leitura mais alta desde o início da pesquisa no ano fiscal de 1987 e um aumento de 7 pontos percentuais em comparação há uma década.

Fabricantes de equipamentos elétricos foram os que tiveram a maior probabilidade de dizer que estavam planejando cortes, a 21%, seguidos pelos têxteis a 15% e vidro e cerâmica a 14%.

Até recentemente, a deslocalização havia ganhado ritmo, visto que as fabricantes buscaram reduzir custos ao mover produção para mais perto dos clientes. Mas como a pandemia e a guerra na Ucrânia conduziram para casa os riscos de interrupções nas redes de fornecimento, um maior número de companhias está mudando sua atenção para construir redes mais resilientes.

Tensões entre a China e os EUA são um risco do tipo que alguns estão trabalhando para mitigar.

A fabricante de máquinas industriais Yaskawa Electric espera iniciar as operações em uma nova fábrica no Japão no ano de 2027 para produzir componentes de economia de energia para eletrodomésticos, visando reduzir sua dependência da China para peças centrais.

A Daikin Industries vai reformular sua rede de fornecimento neste ano fiscal para garantir que ela ainda possa produzir aparelhos de ar-condicionado mesmo se perder acesso a componentes chineses, fabricando-os no Japão ou adquirindo-os de vários locais em regiões como o Sudeste Asiático.

Outras companhias estão respondendo à incerteza mais ampla que ameaçam a economia global.

O Mitsubishi Chemical Group, o principal fornecedor de metil metacrilato do mundo, encerrará em breve a produção de matéria-prima de acrílico em suas instalações no Reino Unido, que contam por cerca de um décimo de sua produção total. Resina feita com metil metacrilato é usado em produtos como automóveis.

Por outro lado, situar capacidade no Japão seria uma ação arriscada devido a um mercado de trabalho no limite pela população em encolhimento. A produção local provavelmente exigirá automação e outras inovações de melhoramento de produtividade.

Fonte: Asia Nikkei

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