A Linkedln, rede de mídia social de propriedade da Microsoft que foca em profissionais de negócios, disse na segunda-feira (8) que cortaria 760 funcionários, visto que a demanda oscila, enquanto também encerra seu app de empregos focado na China.
Com 20 mil funcionários, a Linkedln cultivou lucros durante o ano passado, mas ela se junta a outras grandes companhias de tecnologia, incluindo sua dona, a Microsoft, na demissão de trabalhadores em meio a uma perspectiva econômica global enfraquecida.
Nos últimos 6 meses, mais de 270 mil trabalhadores na área da tecnologia foram demitidos, de acordo com a Layoffs.fyi, que vem rastreando a queda.
A Linkedln tem lucros através de vendas e também cobrando assinaturas para profissionais de recrutamento e vendas que usam a rede para encontrar possibilidades.
Em uma carta aos funcionários, o CEO da Linkedln, Ryan Roslansky, disse que a medida para cortar empregos em suas operações de venda e equipes de suporte era destinada a otimizar os negócios da companhia e removeria níveis para ajudar a tomar decisões mais rápidas.
A Linkedln também disse que estava eliminando o app de empregos que ela oferece na China após ter decidido em 2021 sair quase que completamente do país, citando um ambiente “desafiador”. O app restante na China, chamado In Careers, será encerrado até 9 de agosto deste ano.
A dona do Facebook, a Meta Platforms, cortou 21 mil empregos e a proprietária da Google, a Alphabet, demitiu 12 mil.
Antes do anúncio da Linkedln, 5 mil empregos na área da tecnologia haviam sido eliminados só em maio, de acordo com a Layoffs.fyi.
A Microsoft, que comprou a Linkedln por cerca de US$26 bilhões em 2016, anunciou cerca de 10 mil cortes de empregos nos últimos meses.
Fonte: U.S.News