Uma flotilha chinesa partiu no domingo (16) para se juntar às forças russas naval e aérea no Mar do Japão em um exercício destinado a “proteger a segurança de canais estratégicos”, de acordo com o Ministério da Defesa da China.
Denominado “Northern/Interaction-2023”, o exercício marca cooperação militar melhorada entre China e Rússia desde a invasão de Moscou à Ucrânia e está ocorrendo enquanto Pequim continua a repudiar os pedidos dos EUA para retomar comunicação militar.
A flotilha chinesa, que é formada por 5 navios de guerra e 4 helicópteros, deixou o porto de Qingdao, no leste do país, e vai se reunir com as forças russas em uma “área pré-determinada”, disse o ministério em sua conta oficial no WeChat no domingo.
No sábado (15), o ministério disse que forças russas aérea e naval participariam no exercício no Mar do Japão.
Essa seria a primeira vez que ambas as forças russas participam no exercício, disse o jornal estatal Global Times citando observadores militares.
Gromkiy e Sovershenniy, 2 navios de guerra russos que estão participando no exercício no Mar do Japão, haviam conduzido no início deste mês treinamento separado com a Marinha chinesa em Xangai sobre movimentos de formação, comunicação e resgates no mar.
Antes de fazer escala no centro financeiro de Xangai, os mesmos navios haviam passado por Taiwan e Japão, levando autoridades de ambas as nações a monitorar embarcações russas.
Dias antes da Rússia invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin e seu homólogo chinês Xi Jinping declararam uma parceria “sem limites” a qual eles disseram ser destinada a conter a influência dos EUA.
Fonte: Japan Today