O comitê do salário mínimo, do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHWL) compilou uma diretriz para aumentar a média do salário mínimo, no final do dia de sexta-feira (28).
O aumento será de 4,3%, subindo para 1.002 ienes a hora, conforme desejava o primeiro-ministro, Fumio Kishida.
É a primeira vez que teve um aumento elevado como esse, pois nos anos anteriores ficou na faixa dos 3,3%, e também é histórico chegar ao patamar dos mil ienes.
Foi definida a média do país, mas na realidade cada província estabelece o seu salário mínimo, em geral, definido para vigorar a partir de outubro.
Prevê-se que as províncias da categoria A deverão somar 41 ienes, como Tóquio, Osaka e Aichi. As de categoria B, como Fukuoka, Hyogo, Hokkaido e outras, deverão aumentar 40 ienes; enquanto as de categoria C, no total de 10 províncias como Aomori, as de Kyushu e Okinawa, deverão acrescentar 39 ienes.
A partir dessa definição do governo do país, os governadores e sindicatos deverão iniciar os diálogos para estabelecer os seus respectivos valores.
Atualmente, Tóquio tem o mínimo de 1.072 ienes/hora, devendo passar a ¥1.113, o de Aichi deverá ser de ¥1.046, enquanto as províncias de Kyushu e Okinawa deverão acrescentar ¥39 aos atuais 853 ienes, mas ainda assim a soma não chega a ¥900.
Veja os salários mínimos de 2022-23 de cada província tocando aqui.
Fontes: NHK, Asahi e Yomiuri