Aeroporto de Naha congestionado após 3 dias de tufão

Milhares de pessoas têm a esperança de voar ainda na quinta-feira, mas tudo depende do tempo, pois o tufão deverá voltar sobre Okinawa.

Aeroporto de Naha lotado de passageiros querendo voltar para casa (Ryukyu Shimpo)

O sexto tufão do ano, Khanun, está assolando a cidade e ilha de Miyako (Okinawa), na quinta-feira (3), depois de ter causado danos humanos e materiais na ilha principal de Okinawa.

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O número de pessoas feridas aumentou para 61, até a tarde de quinta-feira, e 2 pessoas morreram.

Algumas imagens dos danos (Ryukyu Shimpo)

As prefeituras se apressam para remover as árvores caídas, restaurar os danos, e os estabelecimentos comerciais retomaram as atividades. A companhia de eletricidade se apressa para restaurar os apagões, mas ainda 25% continuam sem energia elétrica. 

Uma figueira japonesa (kajumaru) de 130 anos foi arrancada pelos ventos do tufão (Okinawa Times)

Assista ao vídeo do Ryukyu Shimpo com algumas imagens das marcas deixadas pelo tufão.

Congestionamento no Aeroporto de Naha  

O Aeroporto de Naha que estava fechado desde 31 de julho reabriu parcialmente, pois algumas lojas ainda estão fechadas, mas os balcões das companhias aéreas estão agendando voos extras para o final da tarde de quinta-feira, depois de 3 dias. 

Segundo uma publicação no Twitter, formou-se um grande congestionamento, de pelo menos 40 mil pessoas, maioria turistas que querem voltar para suas casas no arquipélago principal.

A Skymark avisou que todos os voos até 6 de agosto que partem de Amami, Naha e Shimoji (Miyako), estão sob condições de adiamento e cancelamento.

A ANA e a JAL providenciaram voos extras para Osaka, Tóquio e Nagoia na quinta e sexta-feira. Mas, dependendo das condições climáticas poderão ser suspensos.

Os passageiros que querem embarcar o mais rápido possível, mesmo que tenham obtido uma vaga para quinta ou sexta-feira, entraram na fila da espera por um cancelamento.

Tufão voltará a incomodar Okinawa

As pessoas do arquipélago principal que estão com viagem marcada a partir de sexta-feira correm o risco de terem que ficar no quarto do hotel.

No sábado (5) e domingo (6) a ilha principal de Okinawa e as ilhas de Amami deverão ser assoladas novamente porque o tufão Khanun deverá fazer um retorno no seu curso, desenhando algo como < (símbolo de menor), cuja previsão é de seguir em direção a Kyushu e Shikoku.

Ainda é cedo para afirmar, mas as previsões indicam que o tufão deverá fazer um curso em direção a Kansai e Tokai, depois de Kyushu, com menos potência do que quando assolou Okinawa pela primeira vez.  

Assista ao vídeo do Ryukyu Shimpo, da situação no Aeroporto de Naha, às 12h20.

Fontes: FNN, Ryukyu Shimpo, ANN e Okinawa Times

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Primeiro ‘seguro contra blecaute’ é lançado no Japão

Publicado em 3 de agosto de 2023, em Sociedade

Como o Japão tem presenciado vários desastres naturais como chuvas torrenciais, aumentando os riscos de apagões prolongados, as companhias estão oferecendo o novo seguro que pode ser feito por um pequeno valor.

Apagões raramente ocorrem, mas quando acontecem, eles podem causar danos tremendos (ilustrativa/banco de imagens)

Pela primeira vez no Japão, uma apólice de seguro pessoal para cobrir gastos incorridos por blecautes foi lançada pela Kansai Electric Power Co. (KEPCO) e uma subsidiária de uma grande seguradora japonesa.

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O novo produto cobre até ¥10 mil (cerca de US$70) em custos causados devido a blackouts para clientes de serviços de eletricidade da KEPCO que moram na região Kansai, como gastos para comprar alimentos para substituir itens de geladeira e comprar lanternas. O valor mensal é de ¥100.

“Apagões raramente ocorrem, mas quando acontecem, eles podem causar danos tremendos”, disse um funcionário da KEPCO, enquanto pede que as pessoas se inscrevam no seguro.

A KEPCO e a Nissay Plus, uma subsidiária da Nippon Life Insurance, desenvolveram o plano em conjunto.

De acordo com a Organização para Coordenação de Operadores de Transmissão Transregional do Japão, o número de apagões na região Kansai ficou na média de 0.17 vez por residência nos últimos 5 anos até 2021, representando um número relativamente baixo.

Entretanto, esses apagões duraram uma média de 87 minutos, levantando preocupações por terem potencialmente um grande impacto dependendo da temporada e momento do dia.

Como o Japão tem presenciado vários desastres naturais como chuvas torrenciais, aumentando os riscos de apagões prolongados, as companhias estão oferecendo o novo seguro que pode ser feito por um pequeno valor.

O seguro cobre danos causados por apagões em casas que duram pelo menos 5 horas. Um valor estabelecido de ¥2 mil (cerca de US$14) será pago como despesas para substituir itens de geladeira, enquanto aqueles que haviam comprado lanternas e baterias dentro de um certo período de tempo após os apagões serão reembolsados com os custos verdadeiros.

O status dos apagões serão verificados com medidores inteligentes em casas que exibem o uso de eletricidade.

Fonte: Mainichi

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