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Kishida e outros 3 ministros comem peixe de Fukushima para mostrar que é seguro

| Sociedade

O almoço mostrou “o forte comprometimento de Kishida em tomar a liderança no combate ao dano reputacional enquanto se posiciona pelos sentimentos da comunidade pesqueira de Fukushima”

Unigran Japan 2026
kishida peixe 31 ago 2023

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, come sashimi de peixe de Fukushima para mostrar que é seguro (YouTube/ANN)

O primeiro-ministro japonês Fumio Kishida e 3 ministros do Gabinete comeram sashimi de peixe de Fukushima em um almoço de trabalho na quarta-feira (30), em um esforço aparente para mostrar que o animal aquático é seguro, após o despejo no oceano de água residual radioativa tratada da planta nuclear de Fukushima Daiichi que começou na semana passada.

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Kishida e os 3 ministros consumiram sashimi de linguado, polvo e robalo pescados na costa de Fukushima após o descarte da água radioativa, junto com vegetais, frutas e uma tigela de arroz que foram colhidos na província, disse aos repórteres o ministro da Economia e Indústria, Yasutoshi Nishimura.

Despejo de água deve levar décadas

O despejo da água residual tratada no oceano, que começou na quinta-feira (24) e deve continuar por décadas, sofre forte oposição de grupos pesqueiros e de países vizinhos.

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Em resposta, a China proibiu imediatamente todas as importações de frutos de mar do Japão. Na Coreia do Sul, milhares de pessoas se juntaram a manifestações no último fim de semana para condenar o descarte.

Todas os dados de amostras de água do mar e de peixes desde o despejo têm estado bem abaixo dos limites de segurança estabelecidos.

O almoço mostrou “o forte comprometimento de Kishida em tomar a liderança no combate ao dano reputacional enquanto se posiciona pelos sentimentos da comunidade pesqueira de Fukushima”, disse Nishimura.

Alerta de viagem

O Ministério de Relações Exteriores do Japão emitiu um alerta de viagem no domingo (27) pedindo a cidadãos japoneses que tenham cuidado extra na China, citando uma escalada de assédios e protestos violentos em relação ao despejo da água residual.

O secretário-chefe do Gabinete, Hirokazu Matsuno, disse que pessoas atirando pedras haviam visado a embaixada, consulados e escolas do Japão na China.

Água radioativa armazenada em mil tanques

Água residual radioativa tratada se acumulou desde a fusão de março de 2011 na planta nuclear causada por um massivo terremoto e tsunami. Ela totaliza 1,34 milhão de toneladas e está armazenada em cerca de mil tanques.

O governo do Japão e a Tokyo Electric Power Company (TEPCO) dizem que a água mantida nos tanques está ocupando grande parte da área da usina e deve ser removida para liberar espaço a fim de construir instalações destinadas à limpeza e desmantelamento da planta, o que também deve levar décadas.

Fonte: Japan Today


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