Toyota: todas as 14 fábricas com produção paralisada

Além da paralisação de todas as linhas de produção da Toyota, os fornecedores também estão preocupados, pois não sabem se suspendem também a operação.

Toyota Motomachi, na cidade homônima de Aichi (FNN)

A Toyota Motor informou que desde 4h de terça-feira (29) o sistema de instruções de produção (生産指示システム) está parado por ter apresentado um problema. Em consequência, as 25 linhas de produção de 12 plantas domésticas não puderam funcionar porque não é possível efetuar os pedidos de autopeças.

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Somente as plantas de Miyata, situada na cidade de Miyakawa (Fukuoka), e de Quioto, da Daihatsu Motor, estavam com a produção em andamento, mas também tiveram que parar no fim da tarde e começo da noite de terça-feira porque as peças acabaram.

Assim, todas as 14 plantas estão paralisadas e ainda não se sabe se voltarão à produção normal na quarta-feira (30). Segundo a Toyota Motor, o problema que afeta seu sistema parece não ser um ataque cibernético e se apressa para restaurá-lo o mais rápido possível e descobrir a causa.

A montadora Hino, sob o guarda-chuva da Toyota, também foi afetada por esse problema no sistema.

Ministro preocupado com a paralisação

Em março do ano passado, a Toyota foi forçada a suspender temporariamente as linhas de produção em todas as plantas domésticas por causa de um ataque cibernético ao sistema de um fornecedor. 

A paralisação temporária da Toyota Motor foi motivo de pronunciamento do ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Yasutoshi Nishimura. “Como ministro, estamos empenhados em compreender a situação e responder caso haja algo que possamos fazer”, pontuou.

As empresas fabricantes de autopeças para a Toyota Motor estão preocupadas com essa paralisação, pois afeta a produção delas. 

Paralisação impacta fornecedores

Porém, se a paralisação for prolongada, as peças que não puderem ser entregues transbordarão nos armazéns das empresas de logística e nas próprias fábricas, com a possibilidade de terem que ajustar a produção.

O presidente Kosukie Iida, da Iida Sangyo, situada em Inazawa (Aichi), disse que “se ficarmos sem espaço para armazenar os produtos, não teremos escolha senão interromper a produção. Se a paralisação continuar até quarta-feira, afetará as nossas vendas, por isso, desejo que volte à normalidade”.

Como essa fornecedora da Toyota, as demais enfrentam o mesmo problema.

Fontes: NHK, NTV, FNN e HTB

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Ligações vindas da China: 225 boletins de ocorrência e governo se pronuncia

Publicado em 29 de agosto de 2023, em Sociedade

Ministros e autoridades comentam que atitude chinesa de ligar para empresas e órgãos do governo para reclamar do despejo da água tratada de Fukushima é lamentável e preocupante.

Imagem: NHK

De acordo com a Agência Nacional de Polícia, as autoridades receberam um total de 225 consultas por telefone em 31 províncias até o meio-dia de segunda-feira (28). Além de empresas privadas, como restaurantes e hotéis, instalações públicas, incluindo prefeituras e até escolas receberam ligações de assédio, e das 225 consultas, o maior número, 74, veio da província de Fukushima.

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Pedimos ao lado chinês que tome as medidas adequadas“, comenta Koichi Tani, presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública, em uma coletiva de imprensa após a reunião do Gabinete nesta terça-feira. “Estou ciente de que foram feitas consultas à polícia em várias regiões. Estamos pedindo com veemência ao lado chinês, por meio dos canais diplomáticos, que tome as medidas apropriadas, como pedir ao público que aja com calma. Continuaremos a instruir a polícia a monitorar de perto a situação, em cooperação com as autoridades relevantes”, enfatiza.

Na mesma coletiva de imprensa após a reunião do Gabinete, o Ministro das Relações Exteriores Yoshimasa Hayashi disse: “Isso é extremamente lamentável e preocupante. Pediremos ao lado chinês que responda com calma e de forma construtiva”.

Quando perguntado sobre as relações com a China, ele acrescentou: “É nossa política consistente construir relações construtivas e estáveis por meio dos esforços de ambos os lados, e pediremos com veemência que o lado chinês aja de forma responsável, ao mesmo tempo em que afirmamos com firmeza a posição do Japão sobre a água tratada. Continuaremos a nos comunicar de perto com o lado chinês”.

O ministro das relações internas e comunicações Takeaki Matsumoto declarou que “é extremamente lamentável e muito preocupante que tenha havido uma série de chamadas telefônicas de assédio e outras suspeitas que parecem ser originárias da China”.

Em seguida, declarou que havia solicitado que as operadoras que prestam serviços telefônicos fornecessem aos usuários uma explicação completa sobre seus serviços para impedir tais chamadas, como a rejeição de números específicos e chamadas internacionais, e que garantissem que todas as solicitações fossem tratadas sem problemas.

Fonte: NHK

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